sexta-feira, 27 de maio de 2016

Meditação do Aniversário



“Quando nasceste na Terra,
assemelhavas-te ao pássaro semi-morto que a tormenta
arremessa em esquecida concha da praia, mas apareceu
sobre-humana ternura num coração de mulher e foste, pelas
maternas mãos, lavado e alimentado milhares de vezes,
simplesmente por amor, a fim de recuperares a consciência;
Quando o véu da ingenuidade infantil te empanava a cabeça,
afligindo aos que mais te amavam, o professor percebeu a
inteligência que te fulgia no olhar e entregou-te a riqueza
imarcescível da escola;
Nos dias da mocidade primeira, quando a despreocupação
parecia anular-te a existência, amigos notaram o caráter,
que te brilhava nos gestos, e integraram-te a vida nos dons
do trabalho;
Na enfermidade, quando muitos duvidavam da tua capacidade
de reerguimento, o médico verificou que uma força sublime
te atuava nas mais íntimas células e estendeu-te, confiante,
o remédio eficaz;

Nas horas difíceis de incompreensão, ouviste,
em meio das próprias lágrimas, inarticuladas canções
de conforto e esperança, exortando-te à paciência e
à alegria.
Por onde segues, assinalas a luz invisível
que te clareia todos os pensamentos. . .
Se sofres, é o apoio que te resguarda, se erras,
é a voz que te corrige, se vacilas, é o braço que
te sustenta e se te encontras em solidão,
é a companhia que te consola. . .

Aprendamos a amar e respeitar esse Alguém,
como quem sabe que estamos nele como o fruto
na árvore e, se caíste tão fundo que todos os afetos
te hajam abandonado, mesmo aí, nas dores da culpa,
recorda que a justiça te golpeia e purifica em direitura
do supremo resgate, porque nunca estiveste distante
da presença de Deus”.



Emmanuel.

Texto: Divina Presença /
Psicografia: Francisco Cândido Xavier.

O aniversário não é algo sem importância como muitos pensam, o aniversário é um portal muito poderoso, por isso também, que muitas pessoas desencarnam neste período, pois elas recebem muita energia deste portal e então atingem uma determinada frequência que estava no seu plano de alma para o momento do desencarne. E então é inevitável que o mesmo aconteça.
O dia do aniversário é o pico do portal, se abre alguns dias antes e se fecha alguns dias depois.
E no próprio dia do aniversário muitas vezes vocês recebem a visita de alguns parentes desencarnados, que vem para vos abençoar. Então é normal você sentir uma presença neste dia, ou talvez um determinado parente que não sai das vossas cabeças o dia todo.
Isso porque aquele ser realmente está ali com vocês. Nesse dia também ocorre uma pequena reunião com os vossos mentores, para verificar o plano de alma.
Não sempre, mas às vezes até mesmo um Mestre Ascenso participa dessa reunião, dependendo do plano de alma de cada um.
Vocês são únicos, por isso cada um nesses dias, recebe aquilo que estiver necessitando.
A comemoração do aniversário é muito importante, pois é importante se manter em equilíbrio, pois muitas pessoas se sentem velhas e não desejam mais comemorar o próprio aniversário.
E o que acontece, é que como vocês estão no pico de um portal, os vossos canais estão mais receptivos do que nunca e se vocês ficam tristes, o que acontece com grande parte das pessoas, vocês começam a ser influenciados por seres de pouca Luz, que serão atraídos pelas vossas tristezas.
Então fiquem contentes com vosso aniversário, pois ele é um portal exclusivo pra vocês, recheado de energia sob medida para cada um.
É um dia de chegada e partida, de começo e fim.
É um dia em que um ciclo se conclui.
O Gênio romano (“daimon”)* é nosso próprio espírito, nosso anjo da guarda e mestre interior. Nada mais justo, em nosso aniversário, que prestarmos homenagem a essa nossa alma imortal. O imperador romano Marco Aurélio escreveu em seu caderno de meditações:“Vive com os deuses quem mostra constantemente a eles que sua alma está satisfeita com o que lhe foi aquinhoado e que ela satisfaz todos os desejos do Gênio que Zeus deu a cada homem para seu guardião e guia, uma parcela dele mesmo.” Em outro trecho, ele anotou: “O que é peculiar ao homem bom é estar feliz e contentar-se com o que acontece e com a urdidura dos acontecimentos de sua vida; e não aviltar o Gênio implantado dentro de seu peito, e não perturbá-lo com pensamentos demais, mas conservá-lo tranquilo, seguindo-o obedientemente como a um deus, e não dizer nada contrário à verdade nem fazer nada contrário à justiça. O verdadeiro aniversariante, pois, é nosso espírito imortal. De fato, do ponto de vista astrológico, nosso verdadeiro eu é do tamanho do sistema solar. Cada planeta ou asteroide que gira em torno do nosso sol faz parte da nossa personalidade – ou pelo menos exerce uma viva influência sobre ela. Esse processo psicológico tem como pano de fundo, e como testemunha, a Via Láctea. Como se sabe, é possível conhecer nossa natureza e missão através de uma análise dos raios cósmicos que os planetas derramaram sobre nós no momento em que nascemos. O retrato dessas energias inaugurais é chamado de mapa natal. Além disso, temos um certo “renascimento” a cada ano. Quando o Sol passa pela mesma posição do céu em que ele estava quando nascemos, toda nossa energia vital renasce e é renovada. É depois do aniversário que sentimos o alívio maior chegar e a presença de uma nova força magnética à nossa disposição. Astrologicamente, o aniversário não se dá só no dia em que nascemos, mas inclui os três dias anteriores e os três dias posteriores. Assim, dura um total de sete dias a conjunção do sol-em-trânsito com o sol-natal, mais conhecida como aniversário. Esse é um tempo para resgatar a energia vital. Para recordar e renascer. Para meditar e conversar com a Alma. Para receber com calma e humildade a bênção da energia espiritual renovada.
*Daimon. 1. A crença em espíritos sobrenaturais um pouco menos antropomorfizados do que os Olímpicos é uma característica muito recuada da religião popular grega; um certo daimon está ligado a uma pessoa ao nascer e determina, para o bem ou para o mal, o seu destino (confrontar a palavra grega para felicidade, eudaimonia, que tem um bom daimon). Heráclito protestou contra esta crença, mas sem grande feito. Na concepção xamanística da psyche, daimon é um outro nome para a alma, refletindo provavelmente as suas origens divinas e poderes extraordinários. Sócrates está, pelo menos parcialmente, dentro da tradição religiosa arcaica quando fala do seu "algo divino" (daimonion ti) que o aconselha a evitar certas ações; a sua operação é consideravelmente mais vasta no relato de Xenofonte nas Mem. I, 1,4; notável é o uso constante que Sócrates faz da forma impessoal da palavra ou do sinônimo "sinal divino", talvez a ligeira correção do racionalista daquilo que era uma crença popular contemporânea na adivinhação, mensagens de sonhos divinos, profecias etc., uma crença que Sócrates compartilhava. É provavelmente um erro pensar que Sócrates ou os seus contemporâneos distinguissem com muito cuidado daimon de theion, visto que a defesa socrática contra o ateísmo no Apol. 27d, assenta num argumento de que acreditar nos daimones é acreditar nos deuses. 


2. A ideia do daimon como uma espécie de "anjo da guarda" ainda é visível em Platão (Rep. 620d), embora uma tentativa de fuga ao fatalismo implícito na crença popular pelo fato das almas individuais escolherem já o seu próprio daimon (Rep. 617e). Se este daimon individual está ou não dentro de nós foi muito discutido na filosofia posterior. 


3. Mas uma outra noção, a do daimon como uma figura intermédia entre os Olímpicos e os mortais, está também presente em Platão. Os verdadeiros deuses habitavam o aither enquanto os daimones menores habitavam o aer inferior e exerciam uma providência direta sobre as ações dos homens. 


4. Plutarco tem uma demonologia altamente desenvolvida, e com o seu típico conservantismo religioso ele delineia o culto desses intermediários recuando até às fontes oriental e grega primitiva.

http://sandramluz2010.blogspot.pt/2015/02/a-importancia-do-seu-aniversario.html
https://povodearuanda.wordpress.com/2006/09/20/meditacao-para-dia-do-aniversario/
http://www.filosofiaesoterica.com/ler.php?id=824#.V0iZdTUrLnZ

https://sites.google.com/site/sbgdicionariodefilosofia/daimon

domingo, 22 de maio de 2016

Santíssima Trindade


Hoje dia da Santíssima Trindade, o Papa Francisco referiu:
"...Evangelho de S. João apresenta-nos o discurso de adeus, pronunciado por Jesus pouco antes da sua Paixão”, no qual explica aos seus discípulos “as verdades mais profundas que lhe dizem respeito; e assim é delineada a relação entre Jesus, o Pai e o Espírito”.
Jesus sabe de estar perto da realização do desígnio do Pai que se cumprirá com a sua morte e ressurreição; por isso quer “assegurar aos seus que não os abandonará, porque a sua ação será prolongada pelo Espírito Santo”
O Espírito Santo – segundo Francisco – “guia-nos nas novas situações existenciais com um olhar dirigido a Jesus e, ao mesmo tempo, aberto aos acontecimentos e ao futuro”.
E o mistério da Trindade fala também da nossa relação com o Pai, o Filho e o Espírito Santo – afirmou o Papa – pois “esta ‘família divina’ não está fechada em si própria, mas é aberta e comunica-se na criação e na história”. O “horizonte trinitário de comunhão envolve-nos a todos e estimula-nos a viver no amor e na partilha fraterna” – declarou o Santo Padre.
Desta forma, “a Festa da Santíssima Trindade convida-nos a nos empenharmos nos acontecimentos do quotidiano para ser fermento de comunhão, de consolação e de misericórdia” 
Durante a missa surgiu a imagem Antahkarana (símbolo de meditação e cura, que vem sendo usado na China e no Tibet por milhares de anos. Ele é um símbolo poderoso e apenas o tendo em sua presença ele criará um efeito positivo na aura e nos Chakras). e com ela  a associação à Santíssima Trindade,  e outras associações relacionadas, as três dimensões do Homem: corpo-mente-espírito/físico-psíquico/espiritual, poderia esclarecer a origem do poder desse símbolo.