sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Peregrinação à Grécia-Passos de São Paulo - História



Grécia Antiga
A civilização grega surgiu entre os mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo, por volta de 2.000 a.C. Formou-se após a migração de tribos nômades de origem indo-europeia, como, por exemplo, aqueus, jônios, eólios e dórios. As Pólis (cidades-estado), unidades político-administrativas, caracterizaram a vida política dos gregos. Elas surgiram por volta do século VIII a.C. As duas Pólis mais importantes da Grécia Antiga foram: Esparta e Atenas.
Expansão do povo grego (diáspora) 
Entre os séculos VII a.C. e V a.C. aconteceram várias migrações de povos gregos para vários pontos do Mar Mediterrâneo, como consequência do grande crescimento populacional, dos conflitos internos e da necessidade de novos territórios para a prática da agricultura. Na região da Trácia, os gregos fundaram colônias, na parte sul da Península Itálica e fizeram o mesmo na região da Ásia Menor (Turquia atual). Os conflitos e desentendimentos entre as colônias da Ásia Menor e o Império Persa ocasionaram as famosas Guerras Médicas (499 a.C. a 449 a.C.), em que os gregos saíram vitoriosos.
Economia da Grécia Antiga
A economia dos gregos baseava-se, principalmente, no cultivo de oliveiras, trigo e vinhedos. O artesanato grego, com destaque para a cerâmica, teve grande a aceitação no Mar Mediterrâneo. As ânforas gregas eram usadas para o transporte de vinhos, azeites e perfumes para os quatro cantos da península. Com o comércio marítimo, os gregos alcançaram grande desenvolvimento, chegando até mesmo a cunhar moedas de metal. Os escravos, devedores ou prisioneiros de guerras, foram utilizados como mão de obra na Grécia. Cada cidade-estado tinha seu próprio sistema político-administrativo, organização social e deuses protetores.
Cultura e religião (principais características) Foi na Grécia Antiga, na cidade de Olímpia, que surgiram os Jogos Olímpicos em homenagem aos deuses. Os gregos também desenvolveram uma rica mitologia. Até os dias de hoje, a mitologia grega é referência para estudos e livros. A filosofia também atingiu um desenvolvimento surpreendente, principalmente em Atenas, no século V (Período Clássico da Grécia). Platão e Sócrates são os filósofos mais conhecidos deste período.
A dramaturgia grega também pode ser destacada. Quase todas as cidades gregas possuíam anfiteatros, onde os atores apresentavam peças dramáticas ou comédias, usando máscaras. A poesia, a história, as artes plásticas e a arquitetura foram também muito importantes na cultura grega.
A religião politeísta grega tinha uma forte marca humanista. Os deuses possuíam, ao mesmo tempo, características humanas e divinas. Os heróis gregos (semideuses) eram os filhos de deuses com mortais. Zeus, deus dos deuses, comandava todos os demais, do topo do monte Olimpo.
Os gregos acreditavam que era possível consultar os deuses nos oráculos. Eles acreditavam que, nestes locais sagrados, os deuses ficavam orientando as pessoas sobre questões importantes da vida cotidiana e desvendando os fatos que poderiam acontecer no futuro. O oráculo mais importante era o de Delfos.
Na arquitetura, os gregos ergueram palácios, templos e acrópoles de mármore no topo de montanhas. As decisões políticas, principalmente em Atenas, cidade onde surgiu a democracia grega, eram tomadas na Ágora (espaço público de debate político).
https://www.suapesquisa.com/grecia/
As Guerras Médicas foram conflitos entre gregos e persas, ocorridas no século V a.C. Ou seja, foram guerras entre povos indo-europeus – aqueus, jônios, dóricos, eólios – os gregos, contra os medo-persas. A disputa central era pela região da Jônia, na Ásia Menor. Os gregos tentaram por muitas vezes conter a invasão persa, que buscava a expansão do seu império – o Império de Aqueménida – pelo ocidente. Ao mesmo tempo, os gregos também estavam em processo de expansão, especialmente em direção ao oriente. Esse movimento expansionista dos dois lados acabou por gerar conflitos e revoltas, notadamente a partir do momento em que os gregos colonizaram a jônia. Além disso, outro fator importante na disputa entre gregos e persas foi o controle do comércio marítimo na região, atividade importante para os dois lados da disputa. Neste sentido os persas representavam entraves ao projeto colonizador e expansionista grego. À época as cidades da costa da Anatólia, como Mileto, estavam sob o domínio persa.
Em processo de expansão pelo Mar e domínio das rotas marítimas e comerciais, a disputa não era só pelo domínio de terras. Na época controlar o Mar Negro e o estreito de Bósforo era importante para garantir o fornecimento de materiais básicos como o trigo. Os gregos dominavam bem as atividades marítimas e os persas desenvolveram também as habilidades sobre o mar para que pudessem seguir o projeto expansionista em direção à Europa. Para isso contaram com o auxílio de outros povos, que dominavam a navegação: os egípcios e os fenícios.
Em 490 a.C. Atenas finalmente conseguiu afastar os persas da região, na 1ª Guerra Médica, conhecida por Batalha de Maratona, na cidade com o mesmo nome. Os gregos conseguiram parar os persas, mas os conflitos não cessaram. Atenas viu-se ameaçada e para isso, em defesa do território grego, as cidades-estado se uniram na aliança denominada Liga de Delos. Neste momento até Esparta – que depois veio a sair da liga e fundar a Liga do Peloponeso – compunha a aliança grega. Assim, a união das poleeis gregas foi fundamental para vencerem os persas.
Havia uma disputa política, e até mesmo intelectual, entre dois estrategistas gregos: Temístocles e Milcíades. Enquanto o primeiro apostou em investir na marinha e em proteger o Porto de Pireus, o segundo acreditava ser mais importante montar uma estratégia de defesa por terra. Milcíades acabou liderando os gregos na batalha com os persas. Conta-se que Milcíades incumbiu a Fidípides a importante tarefa de avisar Esparta da chegada dos persas. Ele teria corrido mais de duzentos quilômetros em um só dia para executar a função.
Xerxes e sua tropa conseguiram chegar em Atenas e incendiaram os principais prédios e monumentos, inclusive a Acrópole, deixando a cidade acabada. Os gregos foram conduzidos por Temístocles na Segunda Guerra Médica. Ele usou a estratégia de atrair os persas e provocar o conflito, o que ficou conhecido como Batalha de Salamina. Como Salamina era uma ilha, o combate se deu pelo mar, ambiente favorável aos gregos, que saíram vitoriosos também desta batalha.
As intenções de Temístocles eram maiores: descolar o combate entre gregos e persas para a Ásia Menor. No entanto, Esparta não apoiou a ideia temendo uma invasão persa no Peloponeso, sua região. Assim, a guerra continuou no território grego. Os persas voltaram a invadir a região da Ática em 479 a.C., mas encontraram do lado oposto, além dos atenienses, o forte exército espartano com seu líder Pausânias, que venceu os persas que, enfim, retiraram-se da região.
https://www.infoescola.com/historia/primeira-guerra-medica/
https://www.infoescola.com/historia/segunda-guerra-medica/
Apóstolo São Paulo
São Paulo, Apóstolo nasceu em Tarso, na Cilícia (atual Turquia), no ano 5 da era cristã. Em "Atos dos Apóstolos", Paulo afirma ter nascido em Tarso (na província de Mersin, na parte meridional da Turquia central) e faz breves menções à sua família. Um sobrinho é mencionado em Atos 23, 16 e sua mãe é citada entre os que moram em Roma em Romanos 16:13. É ali também que o apóstolo confessa que «Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, os entregava à prisão.» (Atos 8:3). Tarso era um próspero centro mercantil e intelectual do mundo romano. Recebeu dois nomes, Saulo – hebreu e Paulo – romano. Seus pais eram judeus, mas gozavam dos privilégios da cidadania romana. Passou os primeiros anos de vida em meio da comunidade judaica e frequentou a escola da sinagoga. Um antigo costume judeu era ensinar às crianças algum trabalho útil. Paulo tornou-se tecelão.
Ainda adolescente, foi enviado a Jerusalém, onde deveria familiarizar-se mais profundamente com a religião e a cultura hebraica. Em Jerusalém, estudou no templo de Salomão, reedificado e embelezado por Herodes Agripa, o governador da Palestina.
Durante cinco anos foi educado como discípulo de Gamaliel, rabino influente e de renome e cujo equilibrado conselho (Atos 5:34-39), pedindo que os judeus contivessem a fúria contra os discípulos, contrasta com a temeridade de seu estudante que, após a morte de Estevão, saiu num rompante perseguindo os "santos". Além da Bíblia, estudou a Lei Oral, um conjunto de tradições que regulava todas as atividades da vida cotidiana. Saulo se preparava para ser um rabino na mais ortodoxa das seitas judaicas.
No fim dos estudos retorna a Tarso. Alterna os trabalhos na sinagoga e a fabricação de tenda junto ao pai. Nessa época, ocorreram os grandes eventos do cristianismo. Desde 26, Jesus anunciava o Evangelho, entre 28 e 30 datam-se sua morte e ressurreição. Quando Saulo chega a Jerusalém, em 29, os discípulos de Jesus já eram mais de 5000. A maior parte dos judeus, inclusive Saulo, não acreditava, ainda, que aquele fosse o Messias. Tornou-se perseguidor das primeiras comunidades cristãs e participou do apedrejamento do apóstolo Estêvão.
Conversão de São Paulo
A conversão de Paulo pode ser datada entre os anos de 31 e 36 pela referência que ele fez em uma de suas epístolas. De acordo com os "Atos dos Apóstolos", sua conversão (metanoia) ocorreu na "estrada para Damasco", Paulo é apresentado no momento da sua conversão com características de profeta e recebe juntamente com a fé uma missão bem concreta. Como diz outro livro do Novo Testamento, os Atos dos Apóstolos, o Senhor disse a Ananias, o homem que devia batizar Paulo: “Vai, porque este homem é para mim um instrumento escolhido, que levará o meu nome diante das nações, dos reis e dos filhos de Israel. Eu lhe mostrarei tudo o que terá de padecer pelo meu nome" (Atos 9, 15-16). O Senhor também disse o mesmo a Paulo: “Eu sou Jesus, a quem persegues. Mas levanta-te e põe-te em pé, pois eu te apareci para te fazer ministro e testemunha das coisas que viste e de outras para as quais hei de manifestar-me a ti. Escolhi-te do meio do povo e dos pagãos, aos quais agora te envio para abrir-lhes os olhos, a fim de que se convertam das trevas à luz e do poder de Satanás a Deus, para que, pela fé em mim, recebam perdão dos pecados e herança entre os que foram santificados" (Atos 26, 15-18).
A caminho de Damasco, São Paulo teve a visão de uma luz incandescente e Jesus lhe indaga sobre as perseguições. No mesmo instante ficou cego e durante três dias entregou-se às orações. A mando de Jesus, Ananias vai a seu encontro, prepara seu batismo, põe a mão em sua cabeça e no mesmo instante Paulo recobra a visão e impressionado converte-se ao cristianismo.
Para reconstruir seus pensamentos, retira-se para o deserto da Arábia. Realiza diversas expedições missionárias pregando o evangelho de Jesus Cristo. Em 44, após pregar durante três anos, em Tarso, segue para Antioquia, capital da província da Síria, então a terceira cidade do império, logo após, Roma e Alexandria. Nessa cidade inicia a missão entre os gentios. Foi nessa cidade que os discípulos, pela primeira vez, foram chamados cristãos.
Testemunho pós-conversão
Nos versículos iniciais da Epístola aos Romanos, Paulo nos dá uma litania de sua própria alegação apostólica e de suas convicções pós-conversão sobre a ressurreição de Cristo.
Os seus próprios textos nos dão alguma ideia sobre o que ele pensava de sua relação com o Judaísmo. Se por um lado se mostrava crítico, tanto teologicamente quanto empiricamente, das alegações de superioridade moral ou de linhagem dos judeus por outro defendia fortemente a noção de um lugar especial reservado aos filhos de Israel
Ele ainda afirmou que recebeu as "boas novas" não de qualquer um, mas por uma revelação pessoal de Jesus Cristo. Por isso, ele se entendia independente da comunidade de Jerusalém (possivelmente no Cenáculo), embora alegasse sua concordância com ela no que tangia ao conteúdo do Evangelho. O que é mais impressionante nessa conversão é a mudança na forma de pensar que ocorreu. Ele teve que mudar seu conceito sobre quem o Messias era e, particularmente, aceitar a ideia, então absurda, de um Messias crucificado. Ou talvez o mais difícil tenha sido a mudança de seus conceitos sobre a superioridade dos judeus. Ainda há debates sobre se Paulo já se considerou como o veículo de evangelização dos gentios no momento de sua conversão ou se isto se deu mais tarde.
Primeiros anos de ministério do Apóstolo São Paulo
Paulo afirma em II Coríntios 11:32 que foi em Damasco que ele escapou por pouco da morte, indo em seguida primeiro para a Arábia e depois de volta para Damasco Esta viagem de Paulo para a Arábia não é mencionada em nenhum outro lugar no Novo Testamento e alguns autores acreditam que ele tenha na realidade viajado até o Monte Sinai para meditar no deserto. Ele descreve em Gálatas como, três anos após a sua conversão, ele viajou para Jerusalém, onde se encontrou com Tiago, o Justo, e ficou com Simão Pedro por 15 dias
A narrativa em Gálatas continua afirmando que, quatorze anos após a sua conversão, ele foi de novo a Jerusalém. Não se sabe exatamente o que aconteceu neste período, conhecido como "anos desconhecidos", mas tanto os Atos quanto os Gálatas nos dão algumas pistas. Ao final deste período, Barnabé foi ao encontro de Paulo e o trouxe de volta para Antioquia O autor F. F. Bruce sugeriu que os quatorze anos podem ser contados a partir da conversão de Paulo ao invés de sua primeira visita a Jerusalém.
Quando uma grande fome ocorreu na Judeia, Paulo e Barnabé viajaram para Jerusalém para entregar a ajuda financeira da igreja de Antioquia. De acordo com os Atos, Antioquia já tinha se tornado um centro importante para os fiéis após a dispersão dos crentes que se seguiu ao martírio de Estêvão e foi lá que os seguidores de Jesus foram, pela primeira vez, chamados de cristãos..
As grandes viagens de São Paulo

Primeira viagem (Atos13:1-14,42-52) ocorrida nos anos 46-48, o relevo vai para o discurso na sinagoga de Antioquia de Pisídia, em que S. Paulo se volta para os gentios. => Abertura aos pagãos
Saulo e Barnabé partem de Antioquia, na Síria, passam pela Ilha de Chipre e, em Salamina, anunciam Jesus na sinagoga; depois atravessa a ilha a pé, evangelizando.
Em Pafos. ele adota o nome romano Paulo, anunciando o Evangelho ao procônsul romano e causa cegueira ao mago Barjesus. Segue por mar para a Ásia Menor, Panfília e Perge. Marcos regressa da missão e Paulo fica irritado. A Ásia Menor é atravessada pela Via Imperial Augusta ou Sebaste, que vai do porto marítimo de Éfeso até o porto fluvial de Tarso. Na região da Psídia, visita a cidade de Antioquia da Psídia, após andar 260 km a pé, pela Via Augusta. Atravessando os montes Taurus, repletos de salteadores, chegam à cidade, onde evangelizam na sinagoga, mas Paulo é perseguido pelos Judeus e se volta para os gentios. Na Licaônia, evangeliza Icônio, continuando a viagem pela Via Augusta em mais 140 km. Evangeliza na sinagoga e é perseguido pelos judeus. A população tenta linchá-lo e ele foge para Listra. Lá, depois de outros 40 km da Via Augusta, cura um paralítico e não entende o dialeto local.O povo também não entende o grego. É venerado como o deus Mercúrio. Chegam os de Icónio e convencem a população a apedrejá-lo. É arrastado para fora da cidade como morto. Volta a entrar na cidade e parte no dia seguinte. O povo também não entende o grego. É venerado como o deus Mercúrio. Chegam os de Icónio e convencem a população a apedrejá-lo. É arrastado para fora da cidade como morto. Volta a entrar na cidade e parte no dia seguinte. Em Derbe, evangeliza sem perseguição.
Regressando da primeira viagem, Paulo e Barnabé passam por todas as cidades evangelizadas, “ordenando anciãos” nas comunidades. Tomam um navio no porto de Atália e regressam a Antioquia da Síria, onde relatam a missão para a comunidade.
Concílio de Jerusalém (Narrativa em Atos 15). Os judaizantes de Jerusalém vão a Antioquia da Síria e defendem a circuncisão dos gentios. A comunidade envia Paulo e Barnabé a resolverem a questão com os apóstolos. Em Jerusalém, narram tudo o que fizeram entre os pagãos. Os apóstolos concordam que os pagãos não precisam converter-se ao judaísmo antes de serem cristãos. Reenviam os dois a Antioquia da Síria acompanhados por Silas, trazendo uma carta para a comunidade.
Segunda viagem (Atos 15:36-41; 18), nos anos 49-52, inclui o percurso da primeira, mas prolonga-se até Atenas (entre outras cidades, vai a Macedônia, Acaia, Filipos, Atenas e Corinto). O ponto culminante é o discurso no Areópago daquela cidade. => Entrada do Evangelho na Europa
Paulo decide visitar as comunidades fundadas na primeira viagem, mas desentende-se com Barnabé e convida Silas (Silvano) a acompanhá-lo. Visitam as regiões da Síria e da Silícia e voltam às comunidades de Derbe e Listra. Em Icónio, encontram Timóteo. Passam por Antioquia da Psídia e por Tróade. Atravessam o mar Egeu e entram na Europa.
O norte da Macedônia é cortado pela Via Ignátia, que vem de Roma e acaba no mar Negro, após a cidade de Filipos. Em Filipos, fundam a comunidade na casa de Lídia. Paulo exorciza uma escrava e é açoitado e preso. Durante a noite, a prisão se abre e Paulo e Silas são libertados. Ao saber que são cidadãos romanos, as autoridades se apavoram e pedem que deixem a cidade. Seguem viagem e passam por Anfípoles e Apolônia. Na Tessalónica, Paulo evangeliza na sinagoga e muitos creem, mas é perseguido e sai da cidade. Na Bereia, prega e é bem recebido pelos gregos, mas logo chegam os judeus de Tessalónica e ele parte para Atenas. Na região da Acaia, visita Atenas, sendo convidado a falar no Areópago, onde prega o kerigma cristão para os filósofos e é mal recebido.
Em Corinto, chegando à cidade, vindo de Atenas, conhece Priscila e Áquila, que são judeus tendeiros. Habita com eles durante um ano. Os judeus o acusam ao procônsul Galeão, mas não são atendidos. De regresso da segunda viagem, sai de Corinto e segue pelo mar Egeu até Éfeso. Prossegue pelo Mediterrâneo para Cesareia e de lá, para Antioquia da Síria.
Entre 50 e 52 permanece em Corinto durante dezoito meses e funda uma comunidade cristã formada por pessoas da camada mais modesta da população. A primeira Carta aos Coríntios foi escrita em Efeso, provavelmente em 56, com o objetivo de restabelecer a unidade, advertindo que o único líder é Cristo.
Terceira viagem (Atos 15:36; 18:23), entre 49-52, S. Paulo segue, em grandes traços, o percurso anterior, mas o caminho do regresso é muito diferente. => “os habitantes da Ásia, judeus e gregos puderam ouvir a Palavra do Senhor” (Atos 19:10)
Paulo parte mais uma vez de Antioquia da Síria e o retorno é pela Cesareia e Jerusalém. Está acompanhado de Silas, começando a viagem por terra, visitando as comunidades da Galácia e da Frígia. Na Jônia chega a Éfeso. Na comunidade já existente, Paulo encontra Apolo, judeu convertido. Impõe as mãos e invoca o Espírito Santo sobre os irmãos. Permanece por dois anos evangelizando na escola de Tirano. Manda queimar os livros de magia e é acusado pelos ourives da deusa Artemis. Na Macedônia, volta a visitar Filipos, Tessalónica e Bereia. Na Acaia passa três meses, certamente em Corinto. Depois da Macedônia, volta e fica um tempo em Filipos, de onde começa o regresso da terceira viagem.
Regresso da terceira viagem: Parte de Filipos pelo mar Egeu, para a Frígia. Lá visita Tróade, onde preside a fração do pão com a comunidade e faz uma longa homilia noite a dentro. Reanima o jovem que havia caído da janela. Na região da Panfília, visita Mileto. Ali reúne os líderes das comunidades e se despede. Segue pelo Mediterrâneo para o porto de Tiro.
Em Tiro, permanece por sete dias com a comunidade, depois continua viagem por terra, rumo a Jerusalém. Na Tolemaida, passa e descansa por um dia na comunidade. Na Palestina, chega em Cesareia e visita os irmãos. Todos recomendam que não vá a Jerusalém. Decide ir, porque está pronto a morrer por Jesus Cristo.
Fim da terceira viagem: chegada a Jerusalém e permanência em Jerusalém e na prisão de Cesareia (cap.21-26). Em Jerusalém, ao chegar, procura os apóstolos. Entra no templo, sendo perseguido e preso. Fala ao povo e conta sua conversão. Os judeus começam a linchá-lo. É recolhido pelos soldados e levado para a fortaleza. Os romanos o apresentam ao Sinédrio para ser julgado. Mas nada se conclui. É enviado a Cesareia, com escolta, por ser cidadão romano. É julgado pelo procurador Félix. Permanece na fortaleza, com permissão para receber os amigos. É novamente julgado pelo procurador Festo, diante do rei Agripa. Para livrar-se das acusações dos judeus, apela a César.
Viagem de S. Paulo prisioneiro (Atos 15; 28:23 para Roma, (59-62), seguindo o caminho do mar, tem a particularidade de passar pelas ilhas de Creta e Malta. => O Testemunho de Paulo chega até os confins do mundo.
É preso sob a guarda do centurião Júlio é enviado para Roma, onde seria julgado por um tribunal de César. Embarca por mar e o navio costeia a Palestina. Ao aportar no porto de Sidom, tem permissão de visitar a comunidade. Volta ao navio e a viagem segue rumo a Chipre. Lá, embarca no navio Alexandrino que vai para a Itália. Passa pela ilha de Creta. Mas um naufrágio interrompe a viagem perto da ilha de Malta. Passa o inverno em Malta. Paulo consegue permissão para ficar em prisão domiciliar.
Na primavera, embarca no navio Dióscoro. Chega ao porto de Possuoli, na cidade de Óstia, na Itália. Vai a pé para Roma. Aluga uma casa, onde habita e recebe judeus e gentios. Até o ano de 62, Paulo escreveu suas epístolas, das quais treze conseguiram sobreviver: 1ª e 2ª aos Tessalonicenses, aos Gálatas, aos Filipenses, 1ª e 2ª aos Coríntios, aos Romanos, a Filemon, aos Colossenses, aos Efésios, 1ª e 2ª aos Timóteo e aos Hebreus. Nas epístolas, trata da doutrina, da ética cristã e da organização da Igreja. (Na Bíblia, as Epístolas seguem-se aos Evangelhos e aos Atos doa Apóstolos). Em 64, após o incêndio em Roma, que recaiu sobre os cristãos, São Paulo, Apóstolo é novamente preso e levado para os arredores de Roma quando, em 67, foi decapitado.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_de_Tarso
https://www.snpcultura.org/id_sao_paulo_mapa_viagens.html
http://www.nospassosdepaulo.com.br/p/paulo-vivo-hoje.html
https://www.a12.com/redacaoa12/historia-da-igreja/viagens-missionarias-de-sao-paulo-apostolo
https://www.ebiografia.com/sao_paulo/


Atos 23: 15-16
15 Agora, pois, vós, com o conselho, rogai ao tribuno que vo-lo traga amanhã, como que querendo saber mais alguma coisa de seus negócios, e, antes que chegue, estaremos prontos para o matar.
16 E o filho da irmã de Paulo, tendo ouvido acerca desta cilada, foi, e entrou na fortaleza, e o anunciou a Paulo.


Romanos 16:13
13 Saudai a Rufo, eleito no Senhor, e a sua mãe e minha.


Atos 8:1-3

1 E também Saulo consentiu na morte dele. E fez-se naquele dia uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judeia e de Samaria, exceto os apóstolos.
2 E uns homens piedosos foram enterrar Estêvão, e fizeram sobre ele grande pranto.
3 E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão.
Atos
5:34-39
34 Mas, levantando-se no conselho um certo fariseu, chamado Gamaliel, doutor da lei, venerado por todo o povo, mandou que por um pouco levassem para fora os apóstolos;
35 E disse-lhes: Homens israelitas, acautelai-vos a respeito do que haveis de fazer a estes homens,
36 Porque antes destes dias levantou-se Teudas, dizendo ser alguém; a este se ajuntou o número de uns quatrocentos homens; o qual foi morto, e todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos e reduzidos a nada.
37 Depois deste levantou-se Judas, o galileu, nos dias do alistamento, e levou muito povo após si; mas também este pereceu, e todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos.
38 E agora digo-vos: Dai de mão a estes homens, e deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará,
39 Mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la; para que não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus.


Atos 9:3-18
3 E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu.
4 E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?
5 E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões.
6 E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que eu faça? E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer.
7 E os homens, que iam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo ninguém.
8 E Saulo levantou-se da terra, e, abrindo os olhos, não via a ninguém. E, guiando-o pela mão, o conduziram a Damasco.
9 E esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu.
10 E havia em Damasco um certo discípulo chamado Ananias; e disse-lhe o Senhor em visão: Ananias! E ele respondeu: Eis-me aqui, Senhor.
11 E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e vai à rua chamada Direita, e pergunta em casa de Judas por um homem de Tarso chamado Saulo; pois eis que ele está orando;
12 E numa visão ele viu que entrava um homem chamado Ananias, e punha sobre ele a mão, para que tornasse a ver.
13 E respondeu Ananias: Senhor, a muitos ouvi acerca deste homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém;
14 E aqui tem poder dos principais dos sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome.
15 Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel.
16 E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome.
17 E Ananias foi, e entrou na casa e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo.
18 E logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista; e, levantando-se, foi batizado.


Atos 26:12-18

12 Sobre o que, indo então a Damasco, com poder e comissão dos principais dos sacerdotes,
13 Ao meio-dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, que excedia o esplendor do sol, cuja claridade me envolveu a mim e aos que iam comigo.
14 E, caindo nós todos por terra, ouvi uma voz que me falava, e em língua hebraica dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa te é recalcitrar contra os aguilhões.
15 E disse eu: Quem és, Senhor? E ele respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues;
16 Mas levanta-te e põe-te sobre teus pés, porque te apareci por isto, para te por por ministro e testemunha tanto das coisas que tens visto como daquelas pelas quais te aparecerei ainda;
17 Livrando-te deste povo, e dos gentios, a quem agora te envio,
18 Para lhes abrires os olhos, e das trevas os converteres à luz, e do poder de Satanás a Deus; a fim de que recebam a remissão de pecados, e herança entre os que são santificados pela fé em mim.


II Coríntios 11:32-33
32 Em Damasco, o que governava sob o rei Aretas pôs guardas às portas da cidade dos damascenos, para me prenderem.
33 E fui descido num cesto por uma janela da muralha; e assim escapei das suas mãos.



Atos 13

1 E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes o tetrarca, e Saulo.
2 E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.
3 Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.
4 E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre.
5 E, chegados a Salamina, anunciavam a palavra de Deus nas sinagogas dos judeus; e tinham também a João como cooperador.
6 E, havendo atravessado a ilha até Pafos, acharam um certo judeu mágico, falso profeta, chamado Barjesus,
7 O qual estava com o procônsul Sérgio Paulo, homem prudente. Este, chamando a si Barnabé e Saulo, procurava muito ouvir a palavra de Deus.
8 Mas resistia-lhes Elimas, o encantador (porque assim se interpreta o seu nome), procurando apartar da fé o procônsul.
9 Todavia Saulo, que também se chama Paulo, cheio do Espírito Santo, e fixando os olhos nele,
10 Disse: O filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de perturbar os retos caminhos do Senhor?
11 Eis aí, pois, agora contra ti a mão do Senhor, e ficarás cego, sem ver o sol por algum tempo. E no mesmo instante a escuridão e as trevas caíram sobre ele e, andando à roda, buscava a quem o guiasse pela mão.
12 Então o procônsul, vendo o que havia acontecido, creu, maravilhado da doutrina do Senhor.
13 E, partindo de Pafos, Paulo e os que estavam com ele chegaram a Perge, da Panfília. Mas João, apartando-se deles, voltou para Jerusalém.
14 E eles, saindo de Perge, chegaram a Antioquia, da Pisídia, e, entrando na sinagoga, num dia de sábado, assentaram-se;
42 E, saídos os judeus da sinagoga, os gentios rogaram que no sábado seguinte lhes fossem ditas as mesmas coisas.
43 E, despedida a sinagoga, muitos dos judeus e dos prosélitos religiosos seguiram Paulo e Barnabé; os quais, falando-lhes, os exortavam a que permanecessem na graça de Deus.
44 E no sábado seguinte ajuntou-se quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus.
45 Então os judeus, vendo a multidão, encheram-se de inveja e, blasfemando, contradiziam o que Paulo falava.
46 Mas Paulo e Barnabé, usando de ousadia, disseram: Era mister que a vós se vos pregasse primeiro a palavra de Deus; mas, visto que a rejeitais, e não vos julgais dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gentios;
47 Porque o Senhor assim no-lo mandou: Eu te pus para luz dos gentios, A fim de que sejas para salvação até os confins da terra.
48 E os gentios, ouvindo isto, alegraram-se, e glorificavam a palavra do Senhor; e creram todos quantos estavam ordenados para a vida eterna.
49 E a palavra do Senhor se divulgava por toda aquela província.
50 Mas os judeus incitaram algumas mulheres religiosas e honestas, e os principais da cidade, e levantaram perseguição contra Paulo e Barnabé, e os lançaram fora dos seus termos.
51 Sacudindo, porém, contra eles o pó dos seus pés, partiram para Icônio.
52 E os discípulos estavam cheios de alegria e do Espírito Santo.



Atos 15:36-41

36 E alguns dias depois, disse Paulo a Barnabé: Tornemos a visitar nossos irmãos por todas as cidades em que já anunciamos a palavra do Senhor, para ver como estão.
37 E Barnabé aconselhava que tomassem consigo a João, chamado Marcos.
38 Mas a Paulo parecia razoável que não tomassem consigo aquele que desde a Panfília se tinha apartado deles e não os acompanhou naquela obra.
39 E tal contenda houve entre eles, que se apartaram um do outro. Barnabé, levando consigo a Marcos, navegou para Chipre.
40 E Paulo, tendo escolhido a Silas, partiu, encomendado pelos irmãos à graça de Deus.
41 E passou pela Síria e Cilícia, confirmando as igrejas.



Atos 18

1 E depois disto partiu Paulo de Atenas, e chegou a Corinto.
2 E, achando um certo judeu por nome Áquila, natural do Ponto, que havia pouco tinha vindo da Itália, e Priscila, sua mulher (pois Cláudio tinha mandado que todos os judeus saíssem de Roma), ajuntou-se com eles,
3 E, como era do mesmo ofício, ficou com eles, e trabalhava; pois tinham por ofício fazer tendas.
4 E todos os sábados disputava na sinagoga, e convencia a judeus e gregos.
5 E, quando Silas e Timóteo desceram da Macedônia, foi Paulo impulsionado no espírito, testificando aos judeus que Jesus era o Cristo.
6 Mas, resistindo e blasfemando eles, sacudiu as vestes, e disse-lhes: O vosso sangue seja sobre a vossa cabeça; eu estou limpo, e desde agora parto para os gentios.
7 E, saindo dali, entrou em casa de um homem chamado Tício Justo, que servia a Deus, e cuja casa estava junto da sinagoga.
8 E Crispo, principal da sinagoga, creu no Senhor com toda a sua casa; e muitos dos coríntios, ouvindo-o, creram e foram batizados.
9 E disse o Senhor em visão a Paulo: Não temas, mas fala, e não te cales;
10 Porque eu sou contigo, e ninguém lançará mão de ti para te fazer mal, pois tenho muito povo nesta cidade.
11 E ficou ali um ano e seis meses, ensinando entre eles a palavra de Deus.
12 Mas, sendo Gálio procônsul da Acaia, levantaram-se os judeus concordemente contra Paulo, e o levaram ao tribunal,
13 Dizendo: Este persuade os homens a servir a Deus contra a lei.
14 E, querendo Paulo abrir a boca, disse Gálio aos judeus: Se houvesse, ó judeus, algum agravo ou crime enorme, com razão vos sofreria,
15 Mas, se a questão é de palavras, e de nomes, e da lei que entre vós há, vede-o vós mesmos; porque eu não quero ser juiz dessas coisas.
16 E expulsou-os do tribunal.
17 Então todos os gregos agarraram Sóstenes, principal da sinagoga, e o feriram diante do tribunal; e a Gálio nada destas coisas o incomodava.
18 E Paulo, ficando ainda ali muitos dias, despediu-se dos irmãos, e dali navegou para a Síria, e com ele Priscila e Áquila, tendo rapado a cabeça em Cencreis, porque tinha voto.
19 E chegou a Éfeso, e deixou-os ali; mas ele, entrando na sinagoga, disputava com os judeus.
20 E, rogando-lhe eles que ficasse por mais algum tempo, não conveio nisso.
21 Antes se despediu deles, dizendo: É-me de todo preciso celebrar a solenidade que vem em Jerusalém; mas querendo Deus, outra vez voltarei a vós. E partiu de Éfeso.
22 E, chegando a Cesareia, subiu a Jerusalém e, saudando a igreja, desceu a Antioquia.
23 E, estando ali algum tempo, partiu, passando sucessivamente pela província da Galácia e da Frígia, confirmando a todos os discípulos.
24 E chegou a Éfeso um certo judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, homem eloquente e poderoso nas Escrituras.
25 Este era instruído no caminho do Senhor e, fervoroso de espírito, falava e ensinava diligentemente as coisas do Senhor, conhecendo somente o batismo de João.
26 Ele começou a falar ousadamente na sinagoga; e, quando o ouviram Priscila e Áquila, o levaram consigo e lhe declararam mais precisamente o caminho de Deus.
27 Querendo ele passar à Acaia, o animaram os irmãos, e escreveram aos discípulos que o recebessem; o qual, tendo chegado, aproveitou muito aos que pela graça criam.
28 Porque com grande veemência, convencia publicamente os judeus, mostrando pelas Escrituras que Jesus era o Cristo.

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