9-Corinto
![]() |
Canal de Corinto |
cerca de 5 km a nordeste das ruínas antigas.
Corinto era um rico centro comercial, abrigando uma população cosmopolita graças ao seu porto, que realizava um lucrativo comércio com a Ásia, além de ser um ponto de comunicação com a península itálica. Além disso, desempenhou um papel importante no trabalho missionário do apóstolo Paulo, que lá viveu por dezoito meses. Hoje é a segunda maior cidade do Peloponeso, com vários locais de interesse para os peregrinos e turistas.
O local da antiga cidade era habitado já no período neolítico (5000-3000 a.C.), e floresceu como um importante centro no século VIII a.C., permanecendo assim até sua destruição pelos romanos, em 146 a.C. Tinha o status de potência naval, o que permitiu à antiga Corinto estabelecer colônias em Siracusa, (na ilha da Sicília) e em Corcyra (atual Corfu, próximo à Albânia). Estas colônias serviam como entrepostos comerciais para as peças ornamentais de bronze, produtos têxteis e cerâmica produzidos na metrópole.
A partir de 582 a.C., Corinto passou a abrigar os Jogos Ístmicos, celebrados em honra do deus do mar Poseidon. O templo dórico de Apolo, um dos principais marcos históricos da cidade foi construído em 550 a.C., no auge da riqueza da Pólis.
A antiga cidade foi parcialmente destruída pelos romanos em 146 a.C., mas em 44 a.C., foi reconstruída como uma cidade romana. A nova Corinto prosperou mais do que nunca, estima-se que tinha cerca de 800 mil habitantes no tempo de Paulo. Foi a capital da Grécia romana, habitada principalmente por homens livres e judeus.
Alarico, em sua invasão à Grécia, em 395-396, destruiu Corinto e vendeu muitos de seus cidadãos como escravos. Ainda assim, a cidade permaneceu habitada por muitos séculos, suportando sucessivas invasões, destruições e pragas.
Corinto foi capturada pelos turcos, em 1458, e pelos Cavaleiros de Malta em 1612. Por volta de 1687 até 1715, os venezianos controlaram a cidade, que novamente caiu na mão dos turcos. Finalmente, com a independência grega em 1822, a cidade passou a fazer parte do novo país.
Desde 1896 foram iniciadas sistemáticas escavações arqueológicas na área da antiga polis, e ainda se encontram em andamento, trazendo à tona a ágora, templos, fontes, lojas, pórticos, banheiros e vários outros monumentos.
https://www.infoescola.com/grecia-antiga/corinto/
Ruínas de Corinto
A Civilização Micênica foi a civilização que se desenvolveu após o domínio da Ilha de Creta e o fim da civilização minoica. Seu principal centro era Micenas, que influenciava o Mediterrâneo, formada por uma aristocracia voltada para a guerra e preparada para combates.

Esse contato íntimo com o mar fez com que a civilização micênica – e também a minoica que a antecedeu – desenvolvesse a pesca e utilizasse os animais marinhos como alimentos – como até hoje é conhecida a gastronomia mediterrânea, e que se aprimorasse na navegação e no comércio exterior a partir do mar.
A Grécia estava situada na Região dos Balcãs, ao sul do continente europeu como o conhecemos hoje. À época podia ser dividida em três partes: a Grécia Continental, onde ficavam cidades como Atenas e Tebas; a Grécia Peninsular, região onde estava localizada a cidade de Esparta, e a Grécia Insular, onde ficavam localizadas as ilhas de Creta e Delos. Todos aqueles que estivessem situados além destes limites era considerado pelos gregos como bárbaros, ou seja, não falavam o idioma grego e, portanto, não eram compreendidos por eles.
A cultura micênica desenvolveu-se na Península Balcânica e, através do mar, se expandiu e se difundiu. Os aqueus, ao invadirem a Ilha de Creta, destruíram a civilização Minoica. Eles desenvolveram uma outra civilização, chamada Micenas, que se expandiu por toda região. Nesta nova civilização havia a concentração do poder por dois reis. Foi a civilização micênica que desenvolveu a escrita em grego, até então inexistente. O pouco que conhecemos se deve à escrita de Ilíada e Odisseia, por Homero, por volta de 800 a.C. Ele narrou em forma de epopeia o que teria sido o último ano da guerra de Troia, um conflito entre os micênicos e os troianos. Em Odisseia é narrada a trajetória de retorno de Odisseu – Ulisses – para a Ilha de Ítaca. Ainda que não se possa tomar como realidade a narrativa de Homero, por meio dela é possível compreender o contexto de sua produção e ter acesso – cruzando suas informações com as pesquisas arqueológicas, por exemplo – a algumas características da civilização micênica.
https://www.infoescola.com/historia/civilizacao-micenica/
sombra projetada na parede ao tirar a foto (1ª- casual) 2ª repetição da foto para comprovação, onde não havia luz direta e sem flash
















11- Epidaurus
Teatro antigo (55 filas de assentos e uma capacidade de 14.000 espectadores, é uma das joias da Grécia Antiga)
.https://www.tudosobreatenas.com/epidauro
.https://www.tudosobreatenas.com/epidauro


Museu - infelizmente não visitado (o grupo dispersou na visita ao teatro junto com o guia, que não informou onde seria o Santuário e o Museu), gastou-se o tempo estipulado na procura do Santuário de Esculápio (deveras importante, para não ser observado e fotografado), embora tivesse passado na porta do museu, mas já não houvera tempo para o visitá-lo,
Santuário de Esculápio
Santuário de Esculápio Já no tempo da antiga Grécia, por volta do séc. V a.C., havia santuários como o grande templo de Epidauro, dedicados a Asclépio (o Esculápio dos romanos). Para os gregos, Asclépio, herói homérico, fruto lendário dos amores de Apolo com uma pobre mortal, tornara-se então o semideus da medicina. O seu culto prolongara-se até o princípio da cristianização do império romano e às primeiras invasões dos bárbaros (Charitonidou, 1978; Javitt, 1990; Sournia, 1995).
O poder médico começa por ser um poder mágico-religioso, independentemente daquele que o exerce (v.g., curandeiro, feiticeiro, sacerdote, físico ou cirurgião), tanto nas sociedades primitivas como nas sociedades complexas. Esse poder baseia-se, sobretudo na crença de que a cura da doença, embora operada por forças divinas, exige a intervenção, de um médium dotado de um dom ou carisma. Não é por acaso que o termo terapeuta (do grego therapeutés) significava originalmente "o que cuida, servidor ou adorador de um deus"O arqueólogo grego Charitonidou (1978. 13-15) descreve-nos com mais pormenor os rituais e o método terapêutico que então eram usados: O Santuário de Asclépio pertencia à cidade de Epidauro, a qual nomeava anualmente o dignitário supremo, o sacerdote de Asclépio, para o desempenho de funções simultaneamente religiosas e administrativas.

Ao que parece, a autossugestão era estimulada pelos sacerdotes que guiavam os doentes, de modo a criar as condições propícias ao acontecimento milagroso que se iria seguir durante o sono, com a aparição da divindade em pessoa. Tudo isso se passava em um ambiente de grande recolhimento, acentuado pelos hinos cantados, em coro, pelos peanistes.

A invasão da Grécia pelos Godos levou à devastação, em 395, do santuário, que depois seria definitivamente encerrado por ordem do imperador bizantino Teodósio II (em 426), em nome do proselitismo cristão. Mas Asclépio, o deus-médico, o seu culto e os seus templos (a começar pelo de Epidauro, o mais célebre de todos) continuam a exercer ainda hoje um grande fascínio, sendo uma referência obrigatória para a compreensão da história da medicina e das instituições de saúde no Ocidente.
De qualquer modo, há que fazer uma distinção entre as práticas médicas “laicas” e “religiosas” na Grécia Antiga. É com a medicina hipocrática que se fará a rutura em relação à medicina mágico-religiosa, associada ao culto de Asclépio a figura mitológica de Ascéplio era simbolizada por um jovem, de pé, apoiado em um cajado no qual está enroscada a serpente, sozinho ou em família.

Asclépio crescia e com o tempo adquiriu uma grande habilidade na medicina, descobrindo uma maneira de ressuscitar os mortos tornando-se o Deus da medicina.
Asclépio apaixonou-se por Epione, que se tornou deusa da anestesia, aliviando as dores. Tiveram os filhos:
Machaon (cirurgião) e Podaleirus ou Podalirio (o dom do diagnóstico e da psiquiatria) que foram os médicos dos gregos na Guerra de Tróia;
Telésforo - o pequeno gênio da convalescença;
Panaceia - a deusa dos medicamentos e ervas medicinais;
Iaso - deusa da cura,
Áceso - deusa dos cuidados e enfermagem,
Aglaea - deusa dos bons fluidos, boa forma e beleza natural, e
Hígia ou Higeia - deusa da prevenção das doenças, que deu origem ao termo Higiene (limpeza, higiene e saneamento).
Tinha, pelo menos, dois filhos, que também eram médicos, e duas filhas, Higia e Panaceia. Para os gregos, essas duas figuras personificavam a saúde e a terapêutica, respectivamente.
De Higia (do grego hygieia, saúde) derivaria a palavra moderna higiene (de hygieinon, neutro de hygieinos, saudável): práticas ou condições conducentes a uma boa saúde, a arte relativa à saúde, a salubridade. De qualquer modo, o vocábulo grego é, em termos semânticos e conceptuais, mais rico do que o latino salute (estado de robustez física, ausência de doença).
Por sua vez, de Panaceia (do grego panakeia), e por via do latim panacea, deriva o vocábulo panaceia (remédio para todos os males ou doenças).
Mas a maestria de Asclépio tornou-se perigosamente grande, Ele recebeu de Atenas o sangue vertido das veias da Górgona Medusa que continha o violento veneno do lado esquerdo e o sangue do lado direito que era salutar, Asclépio o utilizava para ressuscitar os mortos. Asclépio não só tinha o poder de curar a doença como inclusive o de ressuscitar os mortos, graças à serpente sagrada que lhe revelava todos os segredos escondidos nas entranhas da terra, tanto os da vida como os da morte. Esse poder, de que usava e abusava por razões talvez nem sempre nobres, ter-lhe-ia valido ira de Hades, o deus do inferno, e naturalmente do próprio Zeus

Apolo colocou o seu filho entre as estrelas como a constelação do Serpentário, o Ophiucus e o divinizou. Assim Asclépio é um deus que não está no Olimpo nem habita o Hades, mas caminha entre os homens ensinando a medicina e aliviando-os das doenças.
Aos olhos dos gregos, a punição de Zeus era também uma lição para todos os médicos que já, na altura, se deixariam trair pela ambição do poder, da glória e do dinheiro. Desaparecido Asclépio e com ele a crença na possibilidade de superar a morte, Higia é transformada na deusa da saúde, o símbolo frágil, poético e sedutor da felicidade possível que o comum dos mortais podia aspirar no decurso de uma vida efêmera na terra, enquanto Panaceia representará algo de mais prosaico: o tratamento da doença.
A simbologia não deixa de ser extremamente atual: Higia representa a arte da saúde, a da prevenção da doença e da promoção da saúde, enquanto Panaceia tem mais a ver com a arte de curar, a medicina, o tratamento e a cura da doença
De resto, quase todos os deuses do Olimpo, bem como os semideuses e heróis gregos têm alguma relação com a saúde e a doença:
Apolo, em primeiro lugar, mas também Atena, a deusa da sabedoria, e Hera, mulher de Zeus, protetora do lar, do casamento e das parturientes;
Quíron, o mestre de Ascépio e o mais sábio dos centauros, que praticava, entre outras artes, a cirurgia (do grego, cheirougía, ação de trabalhar com as mãos, trabalho manual, prática de uma arte ou ofício), para além de ter chegado a ser o patrono do ensino médico (Lyons e Petrucelli, 1984).
Conta à lenda (nas suas várias versões) que Asclépio, na sua juventude, teve por mestre o Centauro Quíron, que vivia em Tessália. Com ele aprendeu a arte de curar e de reconhecer as plantas medicinais que cresciam no monte Pélion. Cedo ultrapassou o seu mestre, em saber e experiência, o que lhe valeu o reconhecimento dos deuses do Olimpo.
Segundo Jouanna, tanto a filosofia quanto a medicina grega antiga foram influenciadas pelos escritos dos egípcios. Na medicina egípcia, acreditava-se que deuses podiam causar doenças, e pode-se ver uma referência desta crença na obra “Ilíada”, de Homero, onde, por exemplo, Apolo e Ártemis matam pessoas com doenças. Entretanto, neste período também existia alguns deuses e semideuses que auxiliavam a curar as pessoas, como os cultos de Amphiaraus em “Inscriptiones Graecae VII” (Inscrições gregas, em latim) e o culto de Asclepius em “De Natura Animalium” (Sobre a natureza dos animais, em latim), de acordo Longrigg. Nestas fontes mostra-se quão efetiva se considerava a cura por intermédio dos deuses, cujas curas eram efetuadas por previsões e intervenções de sacerdotes. Esta perspectiva de que os deuses e semideuses interferiam na vida dos humanos era forte no Período Homérico. Neste período, de acordo com Vieira, após o diagnóstico, seguiam-se dois tipos de tratamento: um pela magia (com orações, oferendas, amuletos e sacrifícios aos deuses) e o outro método através de plantas e pequenas cirurgias.
No século III a.C. se inicia uma disputa entre duas correntes filosóficas, a saber, a Escola Hipocrática (mais tarde foi denominada por Galeno como Escola Dogmática), e a segunda, a Escola Empírica de Alexandria, fundada por Filino de Cos. Ambas Escolas interpretavam as causas e os efeitos das doenças dos enfermos através do estudo do corpo humano, com interpretações que se afastassem das explicações sobrenaturais, baseando-se apenas nas causas naturais.
Conforme Maia, a Escola Hipocrática contribuiu com a elaboração da teoria dos humores, no qual acredita-se que o corpo possui quatro tipos de humores (sangue, fleuma, bílis amarela e bílis negra) que determinavam o equilíbrio da saúde no corpo. Estes humores possuíam naturezas vinculadas aos quatro elementos, e demais características como secura, calor, umidade e frio. Cada combinação dos humores junto aos elementos e estes aspectos citadas acima compõem os quatro diferentes tipos de temperamentos (sanguíneo, fleumático, bilioso e melancólico). Na teoria hipocrática acredita-se que a causa das doenças é o desequilíbrio dos humores. A prática hipocrática elimina-se o excesso dos humores por meio de medicamentos que excluem esta natureza excessiva. Além deste método, eles também se utilizavam de sangria.
A Escola Empírica formou-se em oposição ao dogmatismo e pneumática, que acreditavam ter desviado a prática médica com cosmologia e filosofias. Esta Escola baseava-se na experiência e observação, e um de seus primeiros estudos foi a pulsação com Filino de Cós. As práticas médicas nas quais se atentavam eram cirúrgicas, tratamentos de feridas e métodos de enfaixar. Serapião de Alexandria foi outro participante na criação desta Escola e contribuiu com um método de análise médica em três fundamentos, que são: autopsia, análise da observação médica e comparação com demais casos de enfermidades.
Outra Escola Filosófica conhecida como Cética formou-se em resposta aos métodos das demais Escolas existentes. Fundada por Pirro de Élis (360-272 a.C.) questionou as origens do conhecimento científico, metafísico, moral e religioso. O termo cético, que nomeou esta Escola, provem do verbo grego sképtomai, o qual significa investigar, olhar. Apesar de se aproximar da Escola Empírica, esta buscava suspender o julgamento para apreciar a circunstância da forma mais neutra possível. Assim, a indiferença contribuía para se obter o fundamento das representações e das causas.
https://www.infoescola.com/historia/medicina-grega-antiga/
https://br.blastingnews.com/educacao/2015/11/uma-visao-geral-da-medicina-na-antiga-grecia-00661043.html
Juramento de Hipócrates
O célebre juramento de Hipócrates (que a lenda diz ser, ele próprio, filho de um asclepíade, sacerdote de um templo de Asclépio) começava, aliás, pela invocação de quatro personagens mitológicas indissociavelmente ligadas à proto-história da medicina ocidental.
Juramento Original ( 1771)
"Juro por Apolo Médico, por Esculápio por Higí por Panaceia e por todos os Deuses e Deusas que acato este juramento e que o procurarei cumprir com todas as minhas forças físicas e intelectuais,
Honrarei o professor que me ensinar esta arte como os meus próprios pais; partilharei com ele os alimentos e auxiliá-lo-ei nas suas carências,
Estimarei os filhos dele como irmãos e, se quiserem aprender esta arte, ensiná-la-ei sem contrato ou remuneração.
A partir de regras, lições e outros processos ensinarei o conhecimento global da medicina, tanto aos meus filhos e aos daquele que me ensina! Como aos alunos abrangidos por contrato e por juramento médico, mas a mais ninguém.
A vida que professar será para benefício dos doentes e para o meu próprio bem, nunca para prejuízo deles ou com malévolos propósitos.
Mesmo instado, não darei droga mortífera nem a aconselharei; também não darei pessário abortivo às mulheres. Guardarei castidade e santidade na minha vida e na minha profissão. Operarei os que sofrem de cálculos, mas só em condições especiais; porém, permitirei que esta operação seja feita pelos praticantes nos cadáveres,
Em todas as casas em que entra!; fá-lo-ei apenas para benefício dos doentes, evitando todo o mal voluntário e a corrupção, especialmente a sedução das mulheres, dos homens, das crianças e dos servos, Sobre aquilo que vir ou ouvir respeitante à vida dos doentes, no exercício da minha profissão ou fora dela, e que não convenha que seja divulgado, guardarei silêncio como um segredo religioso,
Se eu respeitar este juramento e não o viola! serei digno de gozar de reputação entre os homens em todos os tempos; se o transgredir ou violar que me aconteça o contrário"
HIPOCRATIS OPERA VERA ET ADSCRIPTA Tomus Quartus, pág: 197-198-199, Lausanne MDCCLXXI
http://www.jmrezende.com.br/orkos.htm
Juramento no Brasil
“ Prometo que ao exercer a arte de curar, mostrar-me-ei sempre fiel aos preceitos da honestidade, da caridade e da ciência.
Penetrando no interior dos lares, meus olhos serão cegos, minha língua calará os segredos que me forem revelados, o que terei como preceito de honra. Nunca me servirei da profissão para corromper os costumes ou favorecer o crime.
Se eu cumprir este juramento com fidelidade, goze eu, para sempre, a minha vida e a minha arte, com boa reputação entre os homens.
Se o infringir ou dele afastar-me, suceda-me o contrário”
Fórmula utilizada no Brasil
1983 Juramento
Prometo solenemente consagrar a minha vida ao serviço da Humanidade.
Darei aos meus Mestres o respeito e o reconhecimento que lhes são devidos.
Exercerei a minha arte com consciência e dignidade.
A Saúde do meu Doente será a minha primeira preocupação.
Mesmo após a morte do doente respeitarei os segredos que me tiver confiado.
Manterei por todos os meios ao meu alcance, a honra e as nobres tradições da profissão médica.
Os meus Colegas serão meus irmãos.
Não permitirei que considerações de religião, nacionalidade, raça, partido político, ou posição social se interponham entre o meu dever e o meu Doente.
Guardarei respeito absoluto pela Vida Humana desde o seu início, mesmo sob ameaça e não farei uso dos meus conhecimentos Médicos contra as leis da Humanidade.
Faço estas promessas solenemente, livremente e sob a minha honra.
(FÓRMULA DE GENEBRA Adotado pela Associação Médica Mundial, em 1983)

A arte da cura e da medicina era praticada pelos Asclepíades. O mais célebre deles é Hipócrates, (470-377 aC) que nasceu em Kós (Em uma pequena ilha do mar Egeu, na Grécia, próximo ao litoral da Asia Menor) , fundador da ciência grega da medicina. Para Hipócrates, a moderação é o que proporciona uma vida sã. Quando surge uma doença, é porque a natureza está em desequilíbrio físico ou psíquico. A receita da vida saudável é a moderação, a harmonia:
Mens sana in corpore sano - mente sã em um corpo são.
Primum non nocere.= "primeiro, não prejudicar"
Nenhum comentário:
Postar um comentário