segunda-feira, 10 de junho de 2019

Criação do Mundo (2)...Enfoque não Biblico


A criação do mundo é um mistério, anteriormente foi descrito o enfoque Bíblico, agora terá lugar o enfoque não Bíblico 
Enfoque não Bíblico
2- Egipto: A terra surgiu do Nilo
Havia no Egipto Antigo vários mitos sobre a criação, contam-se pelo menos 10 divindades criadoras.
Antes de todas as coisas não havia senão trevas e “água primordial”, o Nun (oceano à semelhança do Nilo que continha todos os germes da vida).
Surgiu o senhor todo-poderoso Atum, que se criou a si próprio a partir do Num, por ter pronunciado o seu próprio nome, depois teve 2 gémeos, um filho Chu (que representava o ar seco) e uma filha Tefnut (ar húmido). Estes separaram o céu das águas e geraram Geb – a terra seca e Nut – o céu.
3- Grécia: A união do Céu e da Terra
Para os Gregos, o início da criação era o Caos, e este gerou Érebo (a parte mais profunda dos infernos) e Nyx (a noite). Estes fizeram nascer Éter (o ar) e Hémera ( o dia). Depois Gaia (terra) tornou-se a base em que todas as vidas têm a sua origem. Úrano (céu) casou-se com Gaia (terra). Todas as criaturas provêm desta união do céu e da terra (titãs, deuses, homens).
Existe outra versão que se confunde com a anterior : Ovo de Nyx Este é um mito grego bastante familiar pelo menos em algumas partes. Poucos se lembram de Nyx, o pássaro de asas negras que botou o ovo de ouro. O ovo deu origem a Eros, deus do amor. As duas metades do ovo quebrado viraram o céu e a terra. Dando-lhes o nome de Urano e Gaia, ele ordenou que se apaixonassem, e as duas divindades da segunda geração tiveram diversos filhos. Foi a partir daí que nasceram as histórias de Prometeu e da Caixa de Pandora, dando origem a Terra e tudo que temos.
4- China : Pangu
 O mito chinês da criação do universo é uma verdadeira poesia. Diz a lenda que, no início, não havia nada além do Dao, o Vazio. E do Dao criou-se um ovo negro, que foi chocado por dezoito mil anos. Dentro deste ovo, Yin, Yang e Panku coexistiram em um estado de unicidade por todo este tempo. Com muita determinação, Panku rompeu a casca do ovo e foi criado o Universo. Yin, mais pesado, foi para baixo e formou a Terra. Yang, mais leve, subiu e formou o Céu. Panku, assustado com sua criação, rapidamente afastou as pernas e ergueu os braços, segurando Céu e Terra e impedindo que eles voltassem a se unir. Depois de dezoito mil anos, Panku descansou. Sua respiração tornou-se o vento; sua voz, o trovão. Seu olho esquerdo se transformou no Sol e o direito na Lua. Seu corpo deu origem às montanhas e seu sangue formou os rios. Seus músculos deram origem à Terra. Sua barba formou os arbustos e mudas de plantas, e seus pêlos formaram as florestas. Sua pele virou o chão, seus ossos os minerais e sua medula, todas as pedras preciosas. Seu suor caiu como chuva. E todas as pequenas criaturas que viviam em seu corpo, como pulgas, piolhos e pequenas bactérias, foram carregadas pelo vento e deram origem a todos os dez mil seres, que se espalharam pelo mundo. A história de Panku é extremamente significativa quando paramos para pensar em como cada um de nós é: todos nós estamos, desde o início de nossas vidas, separando o céu da terra, o bom do ruim, o mau do bom. Todos somos Panku, parados por tempo demais na mesma posição, tentando evitar que tudo volte a ser uma coisa só – porque para nossa mente física é impossível algo ser bom e ruim, dependendo apenas do ponto de vista ou da circunstância na qual examinamos uma situação. Todos nós somos Panku, e estamos cansados e estar sempre julgando porque este julgamento, esta separação do do mundo entre bom e ruim, entre incômodo e conforto, entre certo e errado aniquila a chance das infinitas possibilidades se manifestarem. Separando o bom do ruim evitamos todo e qualquer confronto com o desconforto, mas quem nos garante que não é justamente o desconforto de hoje que vai nos conduzir ao tesouro de amanhã? Pois é apenas quando Panku descansa que tudo nasce: as florestas, os mares, as pedras preciosas e os dez mil seres. É apenas quando deixamos de separar o bom do ruim e o certo do errado que o Universo tem a possibilidade de se manifestar em toda a sua glória e abundância. É apenas quando descansamos que se faz a vida. Outra lenda chinesa conta que foi  Nuwa  uma das primeiras divindades da mitologia chinesa, que criou os animais domésticos e  os humanos. Acredita-se que ela exista desde o começo dos tempos. E com um mundo vazio, remanescente após a morte de Pangu, Nuwa, compreensivelmente solitária e entediada, resolveu criar novas vidas. Ela ordenou a criação de galinhas, cachorros, ovelhas, porcos, vacas, cavalos e, finalmente, humanos. No final, ela pegou o barro e começou a moldá-lo à sua imagem. Após fazer muitas figuras bonitas, Nuwa se cansou do trabalho tedioso e resolveu agilizar o processo de criação. As belas pessoas de barro criadas por ela tornaram-se nobres ricos e os respingos de lama viraram camponeses comuns. Acredita-se ainda que a chuva derreteu algumas figuras antes de secarem. Foi assim que nasceram doenças e enfermidades.
5- África - Criação por Olorun
Olorun, Deus supremo, criou um ser, a partir do ar (que havia no início dos tempos) e das primeiras águas. Esse ser encantado, que era todo branco e muito poderoso, foi chamado Oxalá. Logo em seguida, criou um outro orixá que possuía o mesmo poder do primeiro, dando-lhe o nome de Nanan. Os dois nasceram da vontade de Olorun de criar o universo. Oxalá passou a representar a essência masculina de todos os seres, tornando-se o lado direito de Olorun. Nanan, por sua vez, teria a essência feminina, e representaria o lado esquerdo. Outros orixás também foram criados, formando-se um verdadeiro exército a serviço de Olorun, cada um com uma função determinada para executar os planos divinos. Exú foi o terceiro elemento criado, para ser o elo de ligação entre todos os orixás, e deles com Olorun. Tornou-se costume prestar-lhe homenagens antes de qualquer outro, pois é ele quem leva as mensagens e carrega os ebós. Olorun confiou à Oxalá a missão de criar a Terra, investindo-o de toda a sabedoria e poderes necessários para o sucesso dessa importante tarefa. Deu a ele uma cabaça contendo todo axé que seria utilizado. Oxalá, orgulhoso por ter recebido tamanha honraria, achou desnecessário fazer as oferendas a Exú. Exú, vendo que Oxalá partira sem lhe fazer as oferendas, previu que a missão não seria cumprida, pois, mesmo com a cabaça e toda a força do mundo, sem a sua ajuda não conseguiria chegar ao local indicado por Olorun. A caminhada era longa e difícil, e Oxalá começou a sentir sede, mas, devido à importância de sua missão, não podia se dar ao luxo de parar para beber água. Não aceitou nada do que lhe foi oferecido, nem mesmo quando passou perto de um rio interrompeu a sua jornada. Mais à frente, encontrou uma aldeia, onde lhe ofereceram leite de cabra para saciar sua sede, que também foi recusado. Todos os caminhos pareciam iguais e, depois de andar por muito tempo, sentiu-se perdido. De repente, ele avistou uma palmeira muito frondosa, logo à sua frente, Oxalá, já delirando de tanta sede, atingiu o tronco da palmeira com seu cajado, sorvendo todo o líquido que saía de suas entranhas (era vinho de palma). Embriagado pela bebida, desmaiou ali mesmo, ficando desacordado por muito tempo. Exú avisou Nanan que Oxalá não havia feito as oferendas propiciatórias, por isso não terminaria sua tarefa. Ela, agindo por contra própria, resolveu consultar um babalawô para realizar devidamente as oferendas. O sacerdote enumerou uma série de coisas que ela deveria oferecer, entre elas um camaleão, uma pomba, uma galinha com cinco dedos e uma corrente com nove elos. Exú aceitou tudo, mas só ficou com a corrente, devolvendo o restante à Nanan, pois ela iria precisar mais tarde. Outros sacrifícios foram realizados, até que Olorun a chamou para procurar Oxalá, que havia esquecido o saco da criação com o qual criaria a Terra. Nanan, após terminar suas oferendas, foi atrás de Oxalá, encontrando-o desacordado próximo ao local onde deveria chegar. Ao saber que Oxalá havia falhado em sua missão, Olorun ordenou que a própria Nanan prosseguisse naquela tarefa com a ajuda de todos os orixás. E assim foi feito. Nanan pegou o saco da criação e o entregou à pomba, para que voasse em círculo. A galinha com cinco dedos foi solta, para espalhar aquela imensa quantidade de terra, e, finalmente, o camaleão arrastou-se vagarosamente, para compactá-la e torná-la firme. Quando Oxalá acordou, viu que a Terra já havia sido criada, e não o fora por ele. Desesperado, correu até Olorun, que o advertiu duramente por não ter reverenciado Exú antes de partir, julgando-se superior a ele. Oxalá, arrependido, implorou perdão. Olorun, sempre magnânimo, deu-lhe uma nova e importantíssima tarefa, que seria a de criar todos os seres que habitariam a Terra. Desta vez ele não poderia falhar!
Usando a mesma lama que criou a Terra, Oxalá modelou todos os seres, e, insuflando-lhes seu hálito sagrado, deu-lhes a vida. Desta forma, Nanan e Oxalá desempenharam tarefas igualmente importantes, juntamente com a valiosa ajuda de todos os orixás, que possibilitaram o surgimento deste novo e maravilhoso mundo em que vivemos.
5- Incas - Criação por Viracocha
Assim como muitas mitologias, o panteão dos Incas também possuía uma hierarquia. Viracocha estava à frente. No que se relaciona os Incas, Viracocha foi a primeira divindade e também criador dos outros deuses. Quando não estava fazendo nada, acredita-se que o Viracocha realizava tarefas "menores", como formar os céus, a Terra, o Sol, a Lua e os seres vivos. Segundo as lendas, acredita-se ainda que os humanos tenham sido sua segunda experiência. Isso teria acontecido após uma tentativa de vida que resultou em uma raça de gigantes. Quando foi criar o homem, Viracocha teria usado barro macio e maleável, buscando não cometer o mesmo erro de antes. Com o sucesso, ele teria presenteado a gente com diferentes idiomas, roupas, agricultura e até mesmo animais.
6- Hindu - Vishnu e Brahma
Uma das diversas histórias da criação hindu começa no vazio do nada. Dizem que o oceano obscuro hospeda Shesha, uma cobra infinitamente grande, que encostou-se às margens do nada. Vishnu, que ainda dorme num abrigo profundo das boninas de Shesha, foi despertado do seu sono por um zumbido. Quando chegou a noite, uma flor de lótus majestosa brotou no umbigo de Vishnu, e Brahma, seu servo, nasceu dela. Vishnu, com um único comando, ordenou que criasse o mundo e desapareceu rapidamente. Brahma, com uma grande exibição de arte e poder, dividiu o lótus em três partes. Essas viraram os céus, a Terra e a água. Ele ainda passou um tempo planejando os animais, as plantas e os seres humanos.
A cosmologia do hinduísmo também explica, além da origem do mundo, sua organização social. Segundo os Vedas, 3 divindades são responsáveis pelos ciclos de criação e destruição do Universo: Brahma cria, Vishnu preserva e Shiva o destrói para que o ciclo recomece. Para criar o mundo e os humanos, Brahma fez dois deuses de si: Gayatri e Purusha, o homem cósmico de onde foram feitas todas as coisas. Mas, enquanto alguns homens nasceram da boca de Purusha, e se tornaram sacerdotes, outros nasceram dos pés, e se tornaram os escravos da sociedade indiana.
O exemplo da sociedade hindu é apenas mais um exemplo de como os mitos sobre a criação do Universo fazem bem mais que resolver questões existenciais ao estabelecer relações de poder e detalhar códigos de conduta. O que faz deles ferramentas importantes para a coesão social, como parte indispensável da cultura e da identidade de um povo.
7- Austrália - A Serpente Arco-Íris (uns chamam Ngaloyd e Borlung  outros chamam Julunggul)
Na terra de Down Under (é um coloquialismo referindo-se às ex-colônias britânicas localizadas na Australásia, mas principalmente a Austrália. É um termo utilizado maioritariamente pelos norte-americanos e europeus a fim de atribuir um apelido engraçado ao país que possui todo o seu território no sul do Hemisfério Sul, normalmente usando o termo "The Land Down Under", ou "As Terras Lá Embaixo"), a tradição de histórias de sonhos ainda persiste. Segundo as crenças dos aborígenes, as histórias representam o começo do conhecimento e descrevem a criação do mundo e dos espíritos ancestrais dos tempos do sonho. Acredita-se que antes que a Terra despertasse, uma cobra do arco-íris dormia abaixo da superfície. Todos os espíritos de animais dormiam debaixo da superfície também. Certo dia, a serpente acordou e rompeu a superfície, passando então por toda a Terra, deixando apenas trilhas sinuosas por onde passava. Quando voltou para seu lugar, a cobra liberou de seu estômago uma grande quantidade de água, criando então os rios, lagos e oceanos. Após isso os animais foram acordando um por um. A cobra então estipulou leis, e aqueles que as seguissem seriam bem concedidos a humanidade e os desrespeitosos virariam rochas e montanhas. Algumas lendas contam que, no momento da criação, a Terra era plana, nua, sem cor e fria. Foi a Serpente do Arco-íris que desceu do céu e se moveu sobre a face do planeta criando vales e rios profundos, alimentando-o e dando forma. Ela povoou o mundo com os seres humanos, as plantas e os animais. Em outra versão popular, a Deusa dormia debaixo do chão com todas as tribos de animais na barriga esperando para nascer. Quando chegou a hora, os empurrou para cima, jogou a terra, fazendo montanhas, colinas, e derramou água, fazendo rios e lagos. Criou ainda o sol, o fogo e todas as cores. Também foi a sábia Serpente que ensinou aos homens as leis da comunidade, organização, ética e do respeito. Alguns contos relatam ainda que, diferente do Sol que é estável, a Deusa Serpente é imprevisível. Seu poder também pode ser destrutivo se não for devidamente respeitado. Com sua força, pune qualquer um que tenha quebrado uma lei, afogando-o em inundações. O trovão, o relâmpago, as tempestades e os ciclones são manifestações de sua ira. Estudiosos acreditam que o mito da grande Serpente é herança das extintas cobras pré-históricas que habitaram a Terra. Fósseis gigantescos dessas espécies – entre elas a wonambi naracoortensis – foram encontrados em diversos locais do mundo, datados de até 55 milhões atrás. Já a cultura dos aborígenes australianos é considerada a mais longa e preservada da história. As estimativas marcam sua origem há cerca de 50 a 65 mil anos. Antes da colonização europeia da Austrália, havia mais de 600 países aborígenes diferentes, identificados de acordo com a língua. Para esses nativos, ao abraçar o passado mítico e lembrar a sabedoria de seus ancestrais, eles recriam a sagrada confiança entre o Céu e a Terra e asseguram um futuro para a humanidade. Seus mitos contêm protocolos de comportamento social, valores culturais, sistemas de crenças e de cura, incluindo castigos e formas de disciplina, passados de geração em geração. Em África, a tradição da deusa do arco-íris, chamada de Oya, também está ligada à criação do Universo e é um sinal divino de comunicação com os homens. Na migração forçada de africanos para o Novo Mundo, ela deu origem à deusa Olla de Cuba e de outros países da zona das Caraíbas ou a Iansã dos terreiros do Brasil, entre outros nomes assumidos nos países marcados historicamente pela escravatura. 
8- Nova Zelândia - Rangi e Papa
Tudo começou com Rangi e Papa, o céu e a terra. Dizem que eram inseparáveis, mas estavam cobertos de escuridão. Cansados disso e ansiosos por mudanças, seus filhos se reuniram para uma discussão. Tu-matauenga, pai dos humanos ferozes, queria matar os pais, mas Tane-mahuta, pai das florestas, queria separá-los. Este último gostaria que seus pais fossem céu sobre suas cabeças e terra sob seus pés. Todos concordaram, exceto Tawhiri-ma-tea, pai dos ventos e das tempestades. Com muito esforço, conseguiram separar os dois, resultando em uma guerra civil extrema entre os irmãos, mas tudo acabou bem e tornou-se o que temos hoje.
9- América do Norte - Wyandots
Haviam pessoas que viviam além do céu. Eles eram os Wyandots. Um dia, o pajé disse para o povo a cavar em volta das raízes da macieira selvagem perto da cabana do chefe e os índios começaram a cavar. A filha do chefe estava deitada próximo. Assim que os homens cavaram, um barulho repentino os assustou. Eles pularam para trás. Eles haviam quebrado o piso do País dos Céus, e a árvore e a filha do chefe caíram através do buraco. Nessa época o mundo não era nada mais do que um grande lençol de água. Não havia nenhuma terra em lugar nenhum. Alguns cisnes nadando sobre a água no ouvido um estrondo de trovão. Foi a primeira vez que se ouviu um trovão no mundo. Quando olharam para cima, eles viram a árvore e uma mulher estranha caindo da a mulher estranha cair do País dos Céus. Um deles disse: “Que coisa estranha está caindo?” Então, ele acrescentou, “a água não vai sustentá-la. Vamos nadar em conjunto para que ela possa cair sobre nossas costas. “Então, a filha do chefe caiu sobre suas costas, e se deitou. Depois de algum um tempo um cisne disse: “Que faremos com ela? Não podemos nadar desse jeito por muito tempo. Os outros disseram: ” Vamos para perguntar à Grande Tartaruga. Ele provavelmente vai convocar um Conselho. Então saberemos o que fazer. Eles nadaram em torno da Grande Tartaruga e perguntaram-lhe o que fazer com a mulher em suas costas. Grande Tartaruga rapidamente enviou um mensageiro com um mocassim para os animais, então eles vieram de uma só vez para um grande Conselho. O Conselho se reuniu por um bom tempo. Então alguém se levantou e perguntou sobre a árvore. Ele disse que talvez os mergulhadores pudessem descer e ficar um pouco de terra de suas raízes, se eles descobrissem onde a árvore havia afundado. Grande Tartaruga disse: “Sim. Se conseguirmos pegar terra, talvez possamos fazer um ilha para esta mulher. Então, os cisnes levaram todos para o local onde a árvore havia caído no fundo das águas. Grande Tartaruga convocou mergulhadores. Primeiro foi a lontra, o melhor de todos eles. Ele afundou de uma só vez para longe da visão. Ele passou um longo, longo tempo. Finalmente ele apareceu, mas ele engasgou e estava morto. Então o rato almiscarado foi enviado. Ele também passou um longo, longo tempo. Muskrat também morreu. Em seguida o castor foi mandado para baixo para obter a terra das raízes da árvore. O castor também se afogou. Muitos animais morreram afogados. Grande Tartaruga bradou: “Quem vai se oferecer para ir para baixo para buscar a terra?” Ninguém quis se oferecer, até que no último minuto uma velha rã disse que iria tentar. Todos os animais riram. A velho rã era muito pequena e feia. Grande Tartaruga observou ela atentamente, mas enfim ele disse: “Bem, você tenta então.” Para baixo nadou a velha rã. Enfim ninguém podia mais vê-la, apesar dela descer muito lentamente. Então eles esperaram que ela voltasse. Eles esperaram e esperaram e esperaram. Eles começaram a dizer: “Ela nunca vai voltar.” Então eles viram uma pequena bolha na água. Grande Tartaruga disse: “Vamos nadar até lá. Lá é onde a velha rã está vindo. Assim foi feito. Então a velha rã veio lentamente à superfície, perto de Grande Tartaruga. Ela abriu a boca e cuspiu alguns grãos de terra que caíram no casco de Grande Tartaruga. A velha rã morreu também. Pequena Tartaruga logo começou a esfregar a terra ao redor das bordas do casco de Grande Tartaruga. A terra começou a crescer e virou uma ilha. Os animais olhavam à medida que crescia. Em seguida, a ilha se tornou grande o suficiente para a mulher para viver, assim ela pisou na terra. A ilha cresceu mais e mais, até que se tornou tão grande quanto o mundo é hoje. Quando um terremoto acontece, é porque grande tartaruga moveu seu pé. Às vezes ele fica cansado de carregar o mundo.
Teoria do BIG BANG
Teoria mais aceite sobre a origem do Universo, segundo ela o Universo teria nascido a partir de uma concentração de matéria e energia extremamente densa e quente. Nesse momento, ocorre uma explosão, o chamado Big Bang, que desencadeia a expansão do Universo, depois a matéria arrefece e passados um bilião de anos, a matéria agrega-se para formar as primeiras galáxias.
A teoria do Big Bang está entre as mais aceitas na atualidade para explicar a origem do Universo.
Sustenta que o Universo surgiu a partir da explosão de uma única partícula - o átomo primordial - causando um cataclismo cósmico inigualável a cerca de 13,8 bilhões de anos. A mesma teoria afirma ainda que o Universo está em contínua expansão.Conforme a teoria, no instante um trilhão de trilionésimo de segundo após o Big Bang, o Universo quente e denso se expandiu com rapidez incompreensível para os padrões humanos, dando origem ao escopo astronômico. A expansão continuou de maneira mais lenta nos anos que se seguiram. À medida em que o Universo esfriava, houve a combinação entre os elementos. Antes desse evento, chamado "recombinação", o Universo era opaco, mas tornou-se transparente para a radiação, também chamada de radiação cósmica de fundo. Com o passar do tempo, a matéria esfriou e os mais diversos tipos de átomos começaram a se formar e esses, eventualmente, se condensaram e formaram os corpos celestes do Universo atual (estrelas, planetas, satélites e etc.).

https://www.wordproject.org/bibles/po/01/1.htm
https://flaviamelissa.com.br/author/flaviamelissa/
https://osherdeirosdecristo.wordpress.com/2017/02/26/reflexao-do-genesis/
https://flaviamelissa.com.br/sobre-mitologia-lenda-chinesa-da-criacao-do-mundo/
http://www.broward.edu/studentlife/publications/panku/Pages/History-of-Pan-Ku.aspx
https://super.abril.com.br/historia/a-criacao-do-mundo/
https://www.notapositiva.com/old/trab_professores/textos_apoio/historia/mitossobrecriacaomundo.htm
https://casadecha.wordpress.com/2010/10/19/a-criacao-do-mundo/
http://contoselendas.blogspot.com/2004/10/criao-do-mundo.HTML
https://www.fatosdesconhecidos.com.br/7-mais-loucas-historias-da-criacao-do-mundo-que-existem/
http://meditacaoparaasaude.blogspot.com/2016/02/7-criacao-dos-peixes-dos-repteis-e-das.HTML
https://asabida.wordpress.com/2017/10/05/serpente-do-arco-iris-a-deusa-aborigene-criadora-da-vida/
https://www.infopedia.pt/$arco-iris
https://www.todamateria.com.br/teoria-do-big-bang/

Nenhum comentário:

Postar um comentário