sábado, 29 de junho de 2019

São Pedro e São Paulo...um Pescador de Homens, o Outro Conversor do Mundo


Pedro, que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro.
Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria em Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade. Pregou no Dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como seu Senhor, Jesus Cristo. Escreveu duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evangelho.

Paulo, cujo nome antes da conversão era Saulo ou Saul, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada “aos pés de Gamaliel”, um dos grandes mestres da Lei na época. Tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles.
Converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Recebeu o batismo do Espírito Santo e preparou-se para o ministério.
Tornou-se um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação. Escreveu treze Epístolas e ficou conhecido como o “Apóstolo dos gentios”.
 

O Apóstolo Paulo descreve a trajetória de Jesus: “Ele, existindo em forma divina, não se apegou ao ser igual a Deus, mas despojou-Se, assumindo a forma de escravo e tornando-se semelhante ao ser humano. E, encontrado em aspecto humano, humilhou-Se, fazendo-Se obediente até a morte – e morte de Cruz! Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome, para que, no Nome de Jesus, todo joelho se dobre no Céu, na terra e abaixo da terra e toda língua confesse: ‘Jesus Cristo é o Senhor’, para a glória de Deus Pai” (Fl 2,1-11). Tornou-se servo, pequeno e pobre e, por isso, todo joelho se dobra diante d’Ele. Esse é o grande Senhor em quem acreditamos.
Milagre realizado por São Pedro
Pedro e João iam subindo ao templo para rezar à hora nona.

Nisto levavam um homem que era coxo de nascença e que punham todos os dias à porta do templo, chamada Formosa, para que pedisse esmolas aos que entravam no templo. Quando ele viu que Pedro e João iam entrando no templo, implorou a eles uma esmola. Pedro fitou nele os olhos, como também João, e disse: Olha para nós. Ele os olhou com atenção esperando receber deles alguma coisa. Ele os olhou com atenção esperando receber deles alguma coisa. Pedro, porém, disse: Não tenho nem ouro nem prata, mas o que tenho eu te dou: em nome de Jesus Cristo Nazareno, levanta-te e anda! E tomando-o pela mão direita, levantou-o. Imediatamente os pés e os tornozelos se lhe firmaram. De um salto pôs-se de pé e andava. Entrou com eles no templo, caminhando, saltando e louvando a Deus. Todo o povo o viu andar e louvar a Deus. 

As grandes viagens de São Paulo (um arco em redor do Mediterrâneo norte)
Na primeira viagem, ocorrida nos anos 46-48, o relevo vai para o discurso na sinagoga de Antioquia de Pisídia, em que S. Paulo se volta para os gentios.
A segunda viagem, nos anos 49-52, inclui o percurso da primeira, mas prolonga-se até Atenas. O ponto culminante é o discurso no Areópago daquela cidade.
Na terceira viagem, entre 53-57, S. Paulo segue, em grandes traços, o percurso anterior mas o caminho do regresso é muito diferente.
A viagem de S. Paulo prisioneiro para Roma (59-62), seguindo o caminho do mar, tem a particularidade de passar pelas ilhas de Creta e Malta. 

Ambos personificam o chamamento de Deus, como na "A Barca" embora a letra seja mais dirigida à Pedro:
A Barca
(Padre Zezinho=
Tu te abeiraste na praia
Não buscaste nem sábios, nem ricos
Somente queres que eu te siga….

Senhor, Tu me olhaste nos olhos
A sorrir, pronunciaste meu nome
Lá na praia, eu deixei o meu barco
Junto a Ti, buscarei outro mar

Tu sabes bem que em meu barco
Eu não tenho nem espadas nem ouro

Somente redes e o meu trabalho…

Senhor, Tu me olhaste nos olhos
A sorrir, pronunciaste meu nome
Lá na praia, eu deixei o meu barco
Junto a Ti, buscarei outro mar

Tu minhas mãos solicitas
Meu cansaço, que a outros descansem
Amor que almeja seguir amando..


Senhor, Tu me olhaste nos olhos
A sorrir, pronunciaste meu nome
Lá na praia, eu deixei o meu barco
Junto a Ti, buscarei outro mar

Tu, pescador de outros lagos
Ânsia eterna de almas que esperam
Bondoso amigo, assim me chamas…

Senhor, Tu me olhaste nos olhos
A sorrir, pronunciaste meu nome
Lá na praia, eu deixei o meu barco
Junto a Ti, buscarei outro mar

Junto a Ti, buscarei outro mar
Junto a Ti, buscarei outro mar
Junto a Ti, buscarei outro mar



https://observador.pt/explicadores/tudo-o-que-precisa-de-saber-sobre-sao-pedro/02-porque-o-celebramos-a-29-de-junho/
https://formacao.cancaonova.com/igreja/santos/sao-pedro-e-sao-paulo-pequenos-e-grandes/
https://rumodafe.com.br/sao-paulo/
https://rezairezairezai.blogspot.com/2013/06/os-milagres-de-sao-pedro-apostolo.html
https://santo.cancaonova.com/santo/sao-pedro-e-sao-paulo-apostolos-principais-lideres-da-igreja-crista/
https://www.snpcultura.org/id_sao_paulo_mapa_viagens.html

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