segunda-feira, 10 de junho de 2019

O Homem É a Imagem de Deus


O Homem imagem de Deus
«Cristo, [...] na própria revelação do mistério do Pai e do seu amor, manifesta plenamente o homem a si mesmo e descobre-lhe a sua vocação sublime». Foi em Cristo, (Cl 1, 15 15 O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação), que o homem foi criado «à imagem e semelhança» do Criador. Assim como foi em Cristo, redentor e salvador, que a imagem divina, deformada no homem pelo primeiro pecado, foi restaurada na sua beleza original e enobrecida pela graça de Deus. A imagem Divina está presente em cada Homem. Resplandece na comunhão das pessoas, à semelhança da unidade das Pessoas Divinas entre Si. Dotada de uma Alma «espiritual e imortal» a pessoa humana é «a única criatura sobre a Terra querida por Deus por si mesma». Desde que é concebida, é destinada para a bem-aventurança eterna. A pessoa humana participa da luz e da força do Espírito Divino. Pela razão, é capaz de compreender a ordem das coisas estabelecida pelo Criador. Pela vontade, é capaz de se orientar a si própria para o bem verdadeiro. E encontra a perfeição na «busca e no amor da verdade e do bem». Em virtude da sua alma e das forças espirituais da inteligência e da vontade, o homem é dotado de liberdade, «sinal privilegiado da imagem divina». Mediante a sua razão, o homem conhece a voz de Deus que o impele «a fazer […] o bem e a evitar o mal». Todos devem seguir esta lei, que ressoa na consciência e se cumpre no amor de Deus e do próximo. O exercício da vida moral atesta a dignidade da pessoa. «Seduzido pelo Maligno desde o começo da história, o Homem abusou da sua liberdade». Sucumbiu à tentação e cometeu o mal. Conserva o desejo do bem, mas a sua natureza está ferida pelo pecado original. O homem ficou com a inclinação para o mal e sujeito ao erro:
O Homem encontra-se, pois, dividido em si mesmo. E assim, toda a vida humana, quer singular quer coletiva, apresenta-se como uma luta, e quão dramática, entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas».
Pela sua paixão, Cristo livrou-nos de Satanás e do pecado e mereceu-nos a vida nova no Espírito Santo. A sua graça restaura o que o pecado tinha deteriorado em nós. Quem crê em Cristo torna-se filho de Deus. Esta adopção filial transforma-o, dando-lhe a possibilidade de seguir o exemplo de Cristo. Torna-o capaz de agir com rectidão e de praticar o bem. Na união com o seu Salvador, o discípulo atinge a perfeição da caridade, que é a santidade. Amadurecida na graça, a vida moral culmina na vida eterna, na glória do céu.
Resumindo:
«Cristo [...] manifesta plenamente o homem a si mesmo e descobre-lhe a sua vocação sublime».
Dotada de uma alma espiritual, de inteligência e de vontade, a pessoa humana é, desde a sua concepção, ordenada para Deus e destinada à eterna bem-aventurança. E continua a aperfeiçoar-se na «busca e amor da verdade e do bem».
«A verdadeira liberdade é, no Homem, o sinal privilegiado da imagem de Deus».
O Homem é obrigado a seguir a lei moral, que o impele a «fazer [...] o bem e a evitar o mal». Esta lei ressoa na sua consciência.
O Homem, ferido na sua natureza pelo pecado original, está sujeito ao erro e inclinado para o mal no exercício da sua liberdade.
Quem crê em Cristo possui a vida nova no Espírito Santo. A vida moral, crescida e amadurecida na Graça, deve consumar-se na Glória do Céu.

https://opusdei.org/pt-pt/article/obras-misericordia-jubileu-2015/
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https://formacao.cancaonova.com/espiritualidade/as-virtudes-cardeais/
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