1ºdia- 24\09\19 - Chegada a Roma aeroporto Fiumicino e transporte particular para La Verna. Pernoite em La Verna.
Aeroporto Fiumicino (Leonardo da Vinci)
Encontro no Aeroporto às 9hs Terminal 3
Transporte
O motorista do transporte avisou à Ana que havia avaria na viatura e não poderia fazer o transporte. A Ana contactou outro motorista, depois de 1h mais ou menos de espera, a viagem em direção a La Verna prosseguiu com paragem cerca de uma hora e meia na estação de serviço para comprar o almoço (inicialmente seria para ir comendo pelo caminho, mas acabou que foi na própria estação de serviço.
1-La Verna
La Verna que está localizada entre os rios Arno e o Tibre não muito distante de Casentino e da Valbertina.
Monte Alverne ou Monte della Verna, em italiano, é situado em uma vale da provincia de Arezzo, a 1.128 metros de altitude, e aqui 1224 Sao Francisco de Assis recebeu os chagas (estigmas) e hoje é um Santuario Franciscano. Trata-se de um lugar importante não somente para os franciscanos e católicos do mundo inteiro mas de um lugar para quem está buscando meditar e encontrar paz e força.
É aqui sobre um grande planalto que se encontra o Santuario della Verna. Este santuário se encontra numa posição estratégica do ponto de vista paisagístico. Na verdade este lugar está imerso quase completamente numa floresta monumental de faias e abetos, pode ser vista de todo o Casentino e do alto Val Tiberina e tem uma forma inconfundível com seu pico (1283 m) cortado em três partes. Acima da rocha e cercado pela floresta, encontra-se o grande complexo do Santuário, que contém numerosos tesouros de espiritualidade, arte, cultura e história em sua arquitetura maciça e articulada. que rende o percurso místico ainda mais emocionante.

A Guia Patrícia (Italiana, com algum domínio no idioma Português) estava a espera do grupo com o seu automóvel que seria utilizado no apoio à bagagem, conduzido pela Ana, conduziu o grupo até a recepção do alojamento.
» Procissão às 15hs

»Visita ao Santuário de La Verna
O Santuário de La Verna está localizado nos Apeninos da Toscana. A montanha, coberta por uma floresta monumental de faias e abetos, pode ser vista de todo o Casentino e do alto Vale Tiberina e tem uma forma inconfundível com seu pico (1283 m) cortado em três partes. Acima da rocha e cercado pela floresta, encontra-se o grande complexo do Santuário, que contém numerosos tesouros de espiritualidade, arte, cultura e história em sua arquitetura maciça e articulada.


A partir do Quadrante se tem uma bela vista de conjunto de todo o complexo monástico: a Basílica com o seu campanário, rodeada do pórtico e da pequena capela de Santa Maria degli Angeli. Os tetos de pedra do convento, o poço da pousada e a antiga cisterna utilizada pelos hóspedes e peregrinos.

Os Fioretti contam que, quando foi para lá, foi recebido no sopé da montanha por um grande grupo de pássaros diferentes, todos com asas batendo, mostrando grande alegria. Francisco disse a seus irmãos que isso era um sinal de satisfação divina: Nosso Senhor Jesus Cristo gosta que moremos neste lugar solitário. Assim, o "Verna" se tornou um dos eremitérios em que todos os anos ele adorava passar longos períodos de retiro. Não se sabe quantas vezes foi até lá.
Nele ele dera a seus irmãos a medula do Evangelho, que era o caminho a seguir! Para ele, começou como um novo itinerário de intimidade com seu Senhor. Nove meses antes, a celebração do Natal permitiu que ele se identificasse com a experiência da pobreza na Encarnação (Greccio Nativity1223).
No verão de 1224, São Francisco retirou-se para o Monte Verna para seus habituais períodos de silêncio e oração, Ele estava cansado e doente, Essa seria sua última parada em Verna. Ele havia renunciado a liderar sua ordem pessoalmente: já tinha a segurança da aprovação da regra pelo papa Honório IV (29 de novembro 1223). Durante sua permanência, na Quaresma de São Miguel, Agora, o ponto culminante da experiência do amor, a entrega da vida, o aguardavam. Teve a coragem de pedir exatamente isso em suas noites de oração, solidão e arrebatamento, que pudesse participar com todo o seu ser na Paixão de Cristo: "Sentir um pouco do amor e da dor que Jesus Cristo sentiu nos momentos de sua Páscoa da Ressurreição e Morte, um mistério de amor e dor". O Senhor o ouviu e, por volta da Festa da Exaltação da Cruz (14 de setembro), apareceu sob a forma de serafins crucificados, seu corpo foi marcado pelas mesmas feridas do Crucifixo, deixando-o como presente, os selos de sua paixão. Assim, Francisco também se tornou exteriormente uma imagem de Cristo, à qual ele já se parecia tanto com seu coração e sua vida. Além do mais, em suas mãos e pés ele se formou como crescimentos em forma de unha. Nunca a história contou tal fato. Cerca de vinte anos antes (1205/6), ele começou a seguir o Evangelho do Senhor ouvindo a Palavra do Crucifixo de São Damião. Essas palavras e essa imagem foram impressas em seu coração. Agora eles se manifestaram em sua carne. Era sua Páscoa: A Liturgia da Festa dos Estigmas aplica-lhe as palavras de São Paulo: Fui crucificado com Cristo e não sou mais eu quem vive, mas Cristo vive em mim … na verdade, carrego os estigmas de Jesus em meu corpo. (Gálata 2:20; 6:17)
Francisco havia se tornado a palavra de amor que durante anos meditava, vivia e anunciava. No final de setembro, ele deixou a Verna. Por dois anos, ele tentou esconder os sinais do prodígio. Apenas alguns íntimos souberam disso antes de sua morte (3/4 de outubro de l 226). La Verna, habitada, amada e guardada pelos filhos do irmão Francisco, nasceu e tem suas raízes neste evento histórico e misterioso. "Por causa da experiência única que São Francisco teve de Cristo, as almas ponderadas ainda o contam entre os altos do espírito" (Paulo VI). Possui em si mil mensagens de beleza, força, silêncio, busca, paz ... mas todas são apenas um reflexo fraco daquela noite em que o monte de Vernia parecia estar cheio de uma enorme chama, que brilhava e iluminava todas as montanhas e vales ao seu redor, como se o sol estivesse sobre a terra.
O evento dos estigmas e o exemplo da vida são o bem mais precioso que Francisco entrega aos frades de La Verna. O exigente legado de São Francisco e o envolvimento pessoal de cada frade também se tornam a principal mensagem que a comunidade deseja transmitir a todos os que visitam La Verna.
Festas:
17 de setembro, dia da Solennità delle Stimmate
4 de outubro, Festa di San Francesco
1.1.1- Santa Maria degli Angeli
Esta pequena igreja representa o núcleo originário do desenvolvimento de todo o convento e foi construída logo após a aparição da Virgem à São Francisco. Sobre o seu campanário se encontra ainda o sino doado em 1257 por São Boaventura. Ao interno se encontram lindas obras de Andrea e Giovanni della Robbia, realizada ao redor do ano 1485.
1.1.2- A Basílica e o Campanário
Da praça do Quadrante se pode entrar na Basília Maior construída em forma de cruz latina e com uma única nave. A sua construção foi iniciada em 1348 e foi terminada somente em 1509. A basílica conserva ao seu interno obras de arte entre os quais se ressalta as cerâmicas de Andrea della Robbia. Na Capela das Relíquias estão conservados alguns objetos que pertenciam a São Francisco: a toalha, uma tigela e um copo, um pedaço de corda, a “disciplina” – que era o flagelo de penitência feita com uma corrente de ferro -, e o bastão. Numa teca em bronze é exposta a relíquia do sangue do Santo: um pano de linho que ele tinha sobre a ferida do peito e que permaneceu encharcada com o seu sangue. Este pano é portado em procissão nas grandes festividades.
1.1.3- Corridoio delle Stimmate – Corredor dos estigmas/chagas
Através uma porta em forma de arco se entra no corredor dos estigmas, edificado entre 1578 e 1582. É neste corredor que se realiza a procissão dos frades que caminham ao local onde Francisco recebeu os estigmas. A procissão é realizada todos os dias desde 1431 e o seu horário atual é às 15 horas.




Na metade do corredor se encontra uma porta de aspecto antigo coberta de pregos que permite entrar numa gruta escura onde se encontra um pedaço de rocha. De acordo com a tradição sobre aquela rocha São Francisco repousava usando a pedra como cama. Para proteger este lugar de devoção foi colocado uma grade evitando assim que as pessoas levassem pedaços da rocha.
1.1.4- Cappella della Pietà



1.1.5- Cappella delle Stimmate – Capela dos Estigmas/Chagas
Prosseguindo-se chega a Capela dos Estigmas ou Chagas que representa um pouco o coração do santuário. Surge sobre o lugar onde São Francisco recebeu os estigmas e foi construída em 1263. Sobre o pavimento é assinalado uma lápide onde teria sido o milagre. Sobre a porta e na parede de fundo há várias obras de Andrea della Robbia.

1.1.6- Precipício e Fissura da Parede rochosa
1.1.7- Gruta do Silêncio


1.1.8- Gruta de Santo Antônio
https://www.laverna.it/santuario/storia
https://passeiosnatoscana.com/2017/07/17/o-santuario-della-verna-o-local-onde-sao-francisco-recebeu-as-chagas/


Depois de ter visitado o santuário, primeira caminhada (cerca de 80 minutos), mais de 40 minutos, para chegar ao ápice do Monte Penna (Foi manifestados interesse de fazer essa caminhada, esta opção foi aceite pela maioria dos integrantes do grupo, não era uma visita previamente programada), mas valeu cada minuto, lá tem uma vista magnífica, uma beleza indescritível, sensação de paz como se estivesse próximo do Criador.
13.1- Capella del Faggio (Faia) e Capella del Bento Giovanni

Ao entrar na floresta, depois de alguns metros a pé, chegamos a uma capela com um longo pátio na frente. É a capela da faia. Sua história é antiga e particular. Na época do Bem-aventurado João (início de 300), onde esta capela está agora, havia uma grande faia. O frade franciscano, que viveu trinta anos em um eremitério não muito longe daqui, costumava visitar esta grande planta, onde colocara um crucifixo, para seus momentos de oração. Um dia, ao lado da grande faia, ele conheceu Jesus e, a princípio, se afastou do franciscano que o implorava de joelhos para não ir embora. O Senhor o ouviu e o concedeu. Fra Giovanni se prostrou de joelhos aos pés dele; então Jesus estendeu as mãos para poder beijá-las, depois o abraçou, mostrando-lhe o lado. Este evento milagroso trouxe grande devoção à grande faia. Quando, aproximadamente dois séculos após o aparecimento de Jesus ao Abençoado João, a planta secou, a capela atual foi construída em seu lugar (1518). No altar deste ainda são visíveis as raízes da grande faia. Diz-se que o terreno, como um pátio, em frente à capela e cercado por uma parede, foi o espaço onde ocorreu o encontro entre Giovanni e Jesus. Em 1521, foi decidido fazer um afresco para comemorar o evento milagroso. A pintura permaneceu aqui por quase quatro séculos e meio. No início dos anos 60, foi destacado, restaurado e transferido para o complexo do convento de Verna.
https://www.ilbelcasentino.it/itinerario-verna-penna-seq.php?idimg=3322


https://www.ilbelcasentino.it/itinerario-verna-penna-seq.php?idimg=3322
» Círculo de Abertura dos Caminhos de São Francisco


Após a Visita preparou-se para o Jantar, antes porém, o grupo se reuniu na Sala de São Francisco que tinha uma mesa preparada pela Ana. Formou-se um círculo de oração/meditação de abertura dos caminhos, dirigido pela Ana. No final houve a entrega do TAU, sem os nós (Humildade, Obediência e Castidade) para que cada um quando sentisse que era o momento desse um ou os três nós; Uma vela com a imagem de São Francisco (para um momento de trevas encontrar a luz) e a credencial de peregrino (para ser posto o Timbre por onde o peregrino for passando, para no final receber o "Testimonium"). Seguiu-se a confraternização com partilha do pão que fora disposto na forma do TAU Franciscano
Credencial do Peregrino
Camere 72 (singole, doppie e triple)
Per prenotare: Telefono ↝ 0575 5341, 0575 534210 – orario: 09 -17
e-mail: santuarioverna@gmail.com
Prezzi pensione completa anno 2019:
un giorno ↝ 63 €
permanenze di almeno 3 giorni ↝ 55 €
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